António Silveira Catana, A romaria da Senhora do Almortão. Ontem e na viragem do milénio, edição de Autor, Castelo Branco, 1995,75 p.
“(…) é justo dizer que a conservação dessa interessantíssima tradição (refere-se ao uso do Adufe no ritual) se fica a dever, em grande parte, à meritória actividade que ele e o Rancho Etnográfico de Idanha-a-Nova têm desenvolvido, bem como à acção extraordinária do pároco da freguesia, Sr. Padre Adelino, que tão bem compreende e aceita a necessidade do ludismo popular integrado na fé e na religião. Tanto a um como a outro os vimos cantando as alvíssaras, misturados por entre o povo que enchia o alpendre, e como ele galvanizados na emoção do cântico e na vibração dos adufes.» Foi, e é verdade.