Bom Natal para Todos


Com o madeiro de Idanha-a-Velha( Sim, este é o de 2007), por fundo, que aquece a noite frigida, mando a todos os Homens de Boa Vontade o desejo de Bom Natal.

Foi em 1978. Quem se lembra?



Foi em 1978, no Portugal democrático pós-25 de Abril que uma Assembleia de Freguesia com a conivência da respeitável "santa madre igreja" se demoliu ilegalmente um monumento classificado (IIP, Desp. Fevereiro de 1974) para no lugar colocarem um mamarracho "faraónico".
Passados trinta anos não foi pedida responsabilidades a ninguém.

O que aquí se passou pode passar-se em qualquer lugar deste país. O atentado à ponte romana de Segura ainda está fresco nas nossas memórias, os atentados diários às zonas históricas das nossas aldeias e cidades são uma constante. O poder político, efémero e dependente de consulta popular regular tende a fechar os olhos a estes atentados para não perder votos. Os serviços da administração central estão sub-dimensionados e alinham com o poder local na sobrevivência dos tachos. O património que se lixe.

Adufadas

O Castelo albicastrense que se cuide



O Zambujas | The Zambujas






Mais uma Banda Desenhada curta, a convite do Lino feita para o seu Eros nº10, edição comemorativa do vigésimo aniversário!
A estória surgiu-me na Vila da Zambujeira, na semana anterior ao tradicional festival de verão, ao observar um tipo completamente passado... no fundo apeteceu-me criar um final feliz... ou talvez não.

One more short story, by Geraldes Lino invitation to Eros nº10, 20th anniversary special edition!
The story came to me at Zambujeira Village the week before the traditional summe festival, observing a completely fucked up guy... at bottom i felt like creating an happy end... or maybe not.

Ai os livrinhos

Recorte do Jornal Reconquista de 6 de Dezembro


Primeiro estranha-se, depois entranha-se é o que apetece dizer a propósito de todas as questões técnicas e mais algumas… que a dita cuja, nova biblioteca albicastrense tem sido alvo. A coisa começou pelos blogs para já estar na imprensa regional. Sabemos que o estado e o risível da questão já são comentados em algumas universidades. Devem ter sido os estagiários-quais malditos dirão os incultos e medíocres defensores do caricato da situação. Não, não foram. A questão vê-se e sente-se. Só quem não percebe nada de bibliotecas e que acha que a de Castelo Branco é uma boa biblioteca. Nem suficiente. È mais uma das originalidades culturais do actual executivo que ultimamente têm ocupada a nossa cidade. A filosofia é esta: COMO É TUDO PAROLO. TUDO SERVE. Um túnel, uma Biblioteca, umas piscinas, ou uma variante é tudo o mesmo! Não é NÂO.

Esta passagem sobre fundo azul, não é da minha autoria. Trata-se de um apontamento de uma minha Amiga "alentejana" que pediu anonimato. O seu a seu dono

Afinal o que é que novo? O edifício? O pessoal ou os problemas? Estes últimos não! São já bem antigos, não do tempo de D. Afonso Henriques, conhecemos muito bem o jardim zoológico dito bibliófilo da Câmara de Castelo Branco mas vá lá, velhinhos… quanto ao pessoal há caras e risinhos novos…Mas é tudo muito muito educado ou não estivesse sedeada no novel edifício o Pelouro da Educação. Um mimo. Um mimo. Em Castelo Branco o que há não é uma biblioteca . É sim uma espécie de …

Senhor Presidente, Senhora vereadora ( respectivos assessores e assessoras qualificados) e os livros? Alguém pensa neles?

PARA VER E PENSAR: http://vivabibliotecaviva.blogspot.com/2007/08/impresses-da-nova-biblioteca-municipal.html

http://republicalaica.blogspot.com/

Castelo Branco no coração

Imagem retirada daquí


O historiador José Manuel Capelo resolveu chamar a atenção, no Jornal Reconquista de 6 de Dezembro, para um pequeno deslize histórico protagonizado pelo Sr. Professor José Hermano Saraiva durante o já tão célebre programa dedicado à cidade de Castelo Branco. Uma coisita de datas.

A dado passo, o nosso grande comunicador televisivo disse que a fundação da urbe se tinha ficado a dever a … D. Afonso Henriques quando afinal a “fundação “ é, em principio, sanchina. Enfim mais uma contribuição para a mitificação da história local. Certezas ~: a nova cronologia albicastrense – o a JM e o depois de JM – e que todo o progresso e a obra pública da última década (politécnico, centro cívico, zona industrial, biblioteca, zona de lazer, etc, etc não são do tempo dos afonsinos. Foi uma grande descoberta esta devida quiçá ao brilhante serviço de acompanhamento histórico à nova visita do Sr. Professor Saraiva à cidade albicastrense.


Um x-file na Covilhã?














Vem no Público de 9 de Dezembro que umas pinturas seiscentistas existentes na casa da sede do PCP, da Covilhã, foram transformadas em atracção turística. As pinturas foram classificadas (e bem) pelo extinto Instituto Português do Património Arquitectónico de elementos patrimoniais de interesses público. Segundo o historiador Vítor Serrão, “os painéis foram pintados, em 1690, pelo mestre Manuel Pereira, a mando do proprietário da casa, Simão Tavares Cardoso. O tecto é uma alusão aos Descobrimentos portugueses e tem um núcleo central com quatro figuras femininas, correspondentes aos quatro continentes conhecidos na época pelos portugueses. Desse núcleo irradiam oito pinturas, que representam motivos civis e imagens do quotidiano desses continentes.” Até aqui muito bem. Parabéns, em primeiro lugar ao PCP por ter colocado este “seu” património à vista de todos os interessados. Nada de estranhar ou não seja o PCP o único partido onde estes assuntos da defesa e da conservação do património cultural português, não são só retóricas ou interesses circunstanciais… Estranhamos (e desculpem lá…) são os factos e as atitudes relatadas na noticia. Vejamos. Escreveu o jornalista:

«Jerónimo de Sousa vai encontrar o tecto da antiga capela em avançado estado de degradação e ainda à espera de financiamento para ser restaurado. Ao lado, a grande atracção são os painéis do Salão dos Continentes, restaurados em 2002. "O essencial eram os painéis do salão, até pela temática muito rara. Foram recuperados e integrados nas rotas turísticas", disse à agência Lusa Jorge Patrão, presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE), que impulsionou o restauro, concluído em 2002. Os trabalhos custaram cerca de 40 mil euros e foram patrocinados pela Acção Integrada de Base Territorial (AIBT) da Serra da Estrela e pelo IPPAR
Ainda ninguém contou o número de visitas, mas na sede do PCP já ninguém estranha quando, de repente, aparece um grupo de 30 turistas que quer ver as pinturas, "tal como aconteceu há uns dias".»

Magnifica e sublime, sem dúvida, esta dualidade. De um lado restaurou-se o património, do outro lado manteve-se a degradação ou melhor manteve-se a realidade no que à recuperação do património da nossa região. Dirão vale mais um painel no ar que dois no chão. Mas nós dizemos que foi uma ideia extraordinária incluir nas visitas turísticas a sede pintada do PCP, ou não fosse um partido com paredes de vidro. E já agora porque é que a RTSE e ao IGESPAR não colocam um boião no final da ilustrativa visita artística para que os turistas dessem qualquer coisinha para a preservação das outras pinturas dos tectos da capela que estão a apodrecer. (Este apodrecimento não foi por se tratar de uma capela pois não?)

É que o “nível profano”, assumido no resto da peça jornalística, dá, sem dúvida para pensar. Principalmente se atendermos ás declarações do senhor Arquitecto José Afonso, ilustre director da delegação do IGESPAR de Castelo Branco, relativamente a algumas das originalidades da composição arquitectónica. Diz o Sr. Arquitecto: «"É uma sala com um tema profano e muito raro na época: uma visão global do mundo. Como é que isto aparece na Covilhã?", questiona o arquitecto José Afonso. Os painéis mostram inclusivamente cidades com edifícios em grande altura, antecipando cenários urbanos que surgiriam séculos depois. "Como é que alguém imaginou isto? Com que informação? Estas pinturas são fascinantes e colocam inúmeras questões", refere. Para aquele responsável, a pintura "prova a existência na região de pessoas com muita informação e viajadas, muito provavelmente de origem judaica".
Nos seus trabalhos sobre arquitectura, José Afonso já traçou inclusivamente um paralelo entre uma das torres que surge desenhada num dos painéis, que tem um topo esférico alargado. "Limitei-me a pôr a imagem ao lado de uma fotografia da torre de telecomunicações de Toronto (Canadá). Há um paralelismo inegável", diz.»

X –FILE na Covilhã? O Senhor Professor Victor Serrão concorda com a tese e com o método do Sr. director regional do IGESPAR, o Sr. Arquitecto Afonso? ET, s? E a Atlântida? E o Nostradamus? Quiçá, quiçá, quiçá.

Na continuidade do método apresentado pelo Sr. Arquitecto, limitámo-nos a colocar umas fotos da torre de Toronto para os nossos caros leitores meditarem sobre estas coincidências artísticas e sobre os mistérios da existência…terrena.

Já agora relembrar que «O messianismo é, em termos estritos, a crença na vinda - ou no retorno - de um enviado divino libertador, um messias [mashiah em hebraico, christós em grego], com poderes e atribuições que aplicará ao cumprimento da causa de um povo ou um grupo oprimido. Há entretanto um uso mais amplo - e às vezes indevido - do termo para caracterizar movimentos ou atitudes movidas por um sentimento de "eleição" ou "chamado" para o cumprimento de uma tarefa "sagrada".» Deve ser isto. Deve ser isto que tem atulhado e impedindo uma eficaz defesa, estudo e seriedade científica do nosso, depauperado, património regional…

The Animals Are Revolting (Again)

Well, another weekend has come… and is, despite my best efforts to sleep through it, still here. I’ve been neglecting BLU, so a tardy half-assed blog entry will have to do.

Pete has single-pawedly taken on the roll of Cat, and although he hasn’t yet managed to catch the mouse living under the washing machine, he has at least managed a fine “get off my land” thump and a decent growl (which, uttered from the depths of a ball of white fluff, can only strike fear into the most timid of creatures).

Dorris has clearly been reading the newspapers as well as shredding them, and will now be renamed Amy Winehouse for her bizarre antics. Except without the coke – Dorris much prefers dried mango, fingers, the tip of the dog’s tail, wires, and plastic bags. We are now on stasis watch, although as she’s currently picking a fight with the laundry bag and playing king of the castle on the boxes, I think we can safely assume that Destructobunny will live to destroy another house. Although at the rate she’s going, I’m threatening to take the Bunny Swap too literally and put her in a box marked “f.a.o. Borris The Frog”.

Indigo, who turned six at the end of November, is celebrating his old age by developing psoriasis and being cantankerous. And, if it’s actually possible, sleeping even more than usual.

BPP Natal - Christmas BPP



O Banco Privado Português tem um anúncio, há já alguns anos com o "layout" do livro aberto, este natal entrámos com a arte-finalzita... O conceito foi usar ilustradores diferentes (peço desculpa, em cada página do livro para transmitir a diferença entre os vários pais natais...
Curti bastante executar esta ilustra tentando capturar o feel antigo. Como referi antes, dá sempre outro gosto ter o trabalho na rua...



The Private Portuguese Bank has, for some years now, this open book advert layout, this year we got in with one art-final piece... The concept was to use different illustrators in each page, to show the diferences between the several fathers christmas...
I really enjoyed doing this illustration, trying to capture the anient feel and, as said before, because it's always better to have the work on the streets...

Património do outro lado da fronteira









Do outro lado da raia, que no local é feita pelo Erges, em frente de Salvaterra do Extremo, ergue-se num cabeço isolado, qual sentinela sem funcionalidade actual o "castillo de Peñafiel". Trata-se de uma construção do século XIII, restaurada no XVI. O monumento está em estado de ruína progressiva. Pode ser visitado livremente.
Enviamos pois a sugestão de uma visita a esta fortificação, quase desconhecida, e fora das principais rotas turisticas. E já agora, juntando o útil ao agradável, vá atestar o depósito do carro a Zarza La Mayor, verá que fica satisfeito. Boa visita.

Professor Vitor Gonçalves



No Blog de João José Mendes de Matos apareceu nesta imagem um nosso conhecido, Professor universitário. Era mesmo novo. Já teria queda, na altura, para a arqueologia pré-histórica?

A Alma e a Gente

Infelizmente não tive oportunidade de visionar o programa de ontem que era em parte dedicado a Idanha-a-Velha. Quem puder dizer algo sobre o programa, agradecia.

Montaria do dia 1 de Dezembro de 2007

Foram abatidos 21 javalis na montaria de 1 de Dezembro de 2007. A mancha era o terreno compreendido entre o Cabeço dos Mouros e as Carraças, nas freguesias de Alcafozes e Idanha-a-Velha.

Só ouvido

Para ouvir

Quem diria que o saudoso Adelino Beatriz Ramos, guarda e explicador das ruínas durante muitos anos tinha deixado descendência científica. Pensávamos que as ‘criações’ históricas do género da “primeira catedral visigótica da Península. Ibérica”, ou da vasta cidade”, ou ainda a da maior colecção epigráfica da Europa estavam definitivamente, vá lá, …esquecidas. Mas não. Sobrevivem e reproduzem-se. Ele há coisas que só ouvidas como esta peça do repórter Luís Vilas-Boas, da TSF, sobre a minha aldeia de adopção e o seu património. São prestações notáveis estas do arqueólogo municipal José Cristóvão - hás-de explicar melhor isso das teses cristãs e islâmicas ou se concordas com aquilo da primeira cátedra - l, do Eng. Armindo Jacinto e a sua ´tese’, mil vezes repetida, do “processo” e do “investimento”e a profundíssima e incompletíssima cronologia e genealogia das instituições e de algumas das pessoas que, nos últimos tempos, “trabalharam” em curtos períodos do ano, em Idanha-a-Velha de autoria do sr. arquitecto José Afonso. Para quem não sabe o Arquitecto José Afonso era o responsável regional pelo IPPAR e é o “actual” rosto do novo IGERSPAR. Rosto e voz” Idanha-a-Velha nunca foi abandonada”. diz o arquitecto . Se ele o diz, é melhor concordarmos. Obrigado à TSF por este mimo a três vozes do nosso património….sonoro regional.

Tributo Bill Mantlo | Bill Mantlo' Tribute



Uma ilustração do Rom, um dos meus heróis de infância. Para tributo a Bill Mantlo o seu criador (http://www.floatingworldcomics.com/main/spacenight-a-tribute-to-bill-mantlo-dec-6th/)...
De resto, muito trabalhito mesmo, postarei novidades assim que for possível.

One pin-up of Rom, one of my childood heroes. For a Tribute to Bill Mantlo his creator (http://www.floatingworldcomics.com/main/spacenight-a-tribute-to-bill-mantlo-dec-6th/)...
This said, a lot of work, i'll post news as soon as possible...

Coisites


Anónimo disse...
Hó Joaquim Baptista só tenho pena que o amigo não tenha estado presente como figurante neste programa, acredito que iria dar um belo templário a tentar conquistar não sei o quê! Mas afinal qual é a sua? será que este blog só serve para criticar e voltar a criticar, voçê começa a ser já tipo da critica, colado a tudo o que se faz somente para criticar, será que o programa não traz nada de bom à cidade de Castelo Branco?.

O amigo começa a ser um caso sério de critica severa, seja mais positivo e alegre-se com a vida que é tão curta e tem tanto para dar.

Novembro 24, 2007

A publicação do post dedicado ás virtualidades dos programas albicastrenses do Prof. José Hermano Saraiva provocou um conjunto de comentários e de informações assinalável. Realmente nunca pensamos que umas simples transcrições do prosa alheia e uma simples opinião fizessem despoletar não diremos uma bomba mas… Defensores do programa, delatores dos reais conhecimentos do Prof. Saraiva, ataques aos rotários de Castelo Branco, ameaças pessoais (tinha que ser é da falcatas a bordões…) e, até, apoios ao nosso (sem ironia) autarca modelo Joaquim Morão (não percebemos é o que aqui estão a fazer) houve de tudo e para todos os gostos. Pois bem a bem da verdade, da salutar critica, da decência intelectual e, principalmente, de carácter, não vão ser editados!

Contudo, de todos os recebidos resolvemos editar este de autoria de um amigo? (deve ser da tipologia de Peniche), um ilustre comentador “anónimo”. Tinha que ser mais um anónimo. Meu caro, está bem. Descanse. Não é preciso que camufle a intenção com … a escrita. Escreva lá como e o que quiser que não faz mal.

Começa o anónimo por lamentar que eu não tenha estado presente como figurante e que daria um belo templário. Obrigado pela intenção mas duvido que o tivesse sido. Mas houve figurantes? E logo templários? Não sabia. Lá está. Vejam como a moda dos templários iniciada pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova (há fotografias interessantíssimas do Presidente Álvaro Rocha e do Eng. Armindo Jacinto, entre outros transmutados na Idanha e em Penha Garcia em templários e em homens medievais publicadas na impressa) nos últimos anos, pegou. Pois nós, não apreciamos o género.

Pergunta se o dito programa não trouxe nada de bom à cidade. Sim, sim muito. Imagino que à pala do programa do Prof. Saraiva os hotéis e as casas da minha cidade esgotaram com multidões a virem até cá para passearem nas obras do Polis, para estudarem na academia de ensino especializado da região, para lerem avidamente tudo o que há na nova biblioteca municipal, para comprarem uns queijos. Um mimo. Um mimo. Vê meu caro: à cidade trouxe tudo isto à história local não trouxe nada! Mas isto são opiniões. Apenas ou não. E o comentário do anónimo foi alguma encomenda? É para apresentar “trabalho” salivante? No post expressávamos só a nossa opinião: NÃO GOSTAMOS DO PROGRAMA. Há algum dado menos correcto no post? Não se citaram as fontes? Ou ficaram incomodados?

Terminando a coisa, lá tinha que vir a sentença e a bondade do conselho. Filosoficamente, interroga: « será que este blog só serve para criticar e voltar a criticar, voçê começa a ser já tipo da critica, colado a tudo o que se faz somente para criticar». Ui.

È por causa (destes e de outros anónimos e anónimas) que continuaremos (eu e mais uns quantos e quantas cada vez mais graças aos homens) a analisar, a interrogar e a criticar para mudar este reino cadaveroso mental.

Vem na Única da semana passada uma entrevista com Vasco Pulido Valente a dado passo lemos:

«As pessoas em Portugal gozam de total impunidade. Escrevem um livro (ou fazem qualquer coisinha) e se alguém vem dizer que o livro é mau, tentam intimidar. Disseste mal de mim? Então és bêbado! Ou mais sofisticado: és invejoso. Não percebe que se discute o livro e não quem o escreveu». E ao comentário “sentem as criticas como ataques pessoais” respondeu este Professor:

«Podem sentir o que quiserem. Não estou interessado nos sentimentos de pessoas que não conheço».

É ele, e nós.

PS- Só para memória futuro raparem neste mimo de comentário ‘anónimo’ a propósito das Comemorações do bicentenário do nascimento do Conselheiro José Silvestre Ribeiro aqui editado a 30 do 10 e que dizíamos que «Em boa hora esta homenagem e este filho ilustre da terra, porventura o mais conhecido, e fazemos votos para que as lições do passado não sejam esquecidas».

RESPOSTA- PEDIDO DO ANÓNIMO:

Realizem mas é as comemorações dos quase 20 anos que o Joaquim Mourão deu á vila de Idanha-a-Nova este sim fez muito pela sua terra, transformou-a de cima a baixo e deu-lhe o titulo de vila exemplar.

Palavras para quê? Está lá tudo. É verdade caro anónimo. Os Templários não eram senhores feudais como saberá.

Coisinhas da História

A gente viu e reviu. A gente ouviu. Escutou. Perguntou. A gente interrogou: Como é que são (ainda) possíveis coisas destas. Que nos desculpem os amantes do género mas o novo programa do Professor José Hermano Saraiva dedicado à cidade de Castelo Branco foi uma peça de um folclórismo histórico do piorio. Isto de começar com os templários e terminar com os queijos… só o nosso querido Professor Saraiva. (Este Investigações ou seriedades históricas? Não. São antes retratos do nosso Portugal da primeira década do século XXI. As mudanças do país, as acessibilidades, as rotundas, as culturinhas, os turismos, os patriomoniozinhos, as desertificações, os queijinhos, os docinhos… Depois vêem os agentes da mudança os senhores políticos locais com alguns dos doutos técnicos que ajudaram à confecção do programa laudatório da respectiva santa terrinha. Os nomes aparecem sempre, a correr (oh, Ó,ó,ó,ó) na ficha técnica. Se calhar, a visita televisiva conta para o curriculum cientifico de alguns. Já estamos a ver o júri do concurso da Drª Dulce Vanessa: «Ó pá, ela colaborou no programa quando aparecemos na televisão. Aquela vez com o senhor Doutor Hermano Saraiva. Foi ela que se alembrou da ementa regional do almocinho de trabalho com os gajos» . «Já me alembro. Tive cá uma azia. Foram os queijos, foram os queijos».

Concordamos com o nosso colega Stalker quando escreveu:

«O programa de hoje de Hermano Saraiva foi um comício dedicado a Castelo Branco. Cidade exemplo ao nível do crescimento, do emprego, do empreendedorismo, das condições de vida, um verdadeiro modelo para o resto do país, pois segundo as palavras do autor do programa se outras regiões seguissem o nosso exemplo, o país estaria uns bons furos acima na competitividade. Um mimo. (…)
Uma peça antológica, talvez a responder às críticas que se ouviram quando há uns anos o mesmo José Hermano Saraiva fez um programa sobre a cidade, nada do agrado dos locais.

Sim. O programa realizado vai para alguns anos, não foi mesmo do agrado de alguns locais. Atenção só alguns. Principalmente, e vejam lá a originalidade, para não dizer outra coisa, do Senhor Presidente da Câmara da minha cidade Joaquim Morão. Em entrevista dada à revista «Raia», em 2000, o Professor José Hermano Saraiva recordou o assunto. Como não inclui esta crise historiográfica albicastrense nas suas magníficas memórias resolvemos, para contextualização dos nossos leitores, reproduzir o que o Professor respondeu à pergunta: “Algum dos seus programas gerou polémica?”. Vem na página 15, do número 43 da revista RAIA e não consta que tenha havido desmentido.

«Ainda hoje, em cerca de 3000 programas houve só dois que originaram protestos. Foi o do Seixal e o de Castelo Branco. A razão é espantosa. Referi no programa que no princípio do século XIII, o concelho da Covilhã, onde se praticava a transumância veio com os seus rebanhos e tentou atravessar o concelho de CASTELO BRANCO. Acontece que quem mandava lá eram os templários que não lhes deram licença para atravessarem os campos albicastrenses. Os templários, em conjunto com o concelho de Castelo branco, caíram-lhes em cima e mataram-nos. a sentença original está na Torre do Tombo. O povo foi julgado e o rei ordenou que se construísse uma capela para recolher os cadáveres da Covilhã. (…) Este episódio é dos mais importantes da história social portuguesa. Castelo branco protestou dizendo que eu estava a recordar factos baseados em lendas. Mas quem protestou foram os rotários. Levei a carta ao presidente nacional dos rotários, que era o juiz conselheiro Gonçalves Pereira e disse-lhe que estranhava MUITO VER OS ROTÁRIOS TOMAREM POSIÇÃO NUM ASSUNTO CONTRA A VERDADE. Ele ficou de ver o que se passava. Um Mês depois telefonou-me e contou-me que.” O presidente mente, não houve nenhuma votação, nem nenhuma reunião, e o que o presidente dos rotários de Castelo Branco fez isto porque o presidente da Câmara Joaquim Morão lhe pediu, atitude que já mereceu censura. O facto passou-se no século XII, é verdadeiro, e no século XXI tenta-se desmentir.»

É curioso não é, toda esta memória associada ao primeiro programa sobre CASTELO BRANCO do professor José Hermano Saraiva. E se foi mesmo assim, palavras para quê? Não valia nem vale a pena. As obras do Polis, sempre com grandes acompanhamentos arqueológicos e pesadas edições bibliográficas, construiriam a nova História da agora tão progressiva (será?) cidade de Castelo Branco.

Ainda o programa de José Hermano Saraiva



Visto pelo Albicastrense. Bem apanhada, não haja dúvida.

Publicação de interesse etnográfico

Chegou agora às nossas mãos o título «Chaves de Silvas e de Estrelas» editado, segundo sei, aquando da exposição de chavelhos que continua patente ao público no núcleo museográfico da aldeia do Salgueiro, Três Povos, concelho do Fundão. È mais uma edição da Câmara Municipal do Fundão que assim também desenvolve investigações em temas mais de cariz etnográfico.

As chavelhas, também conhecidas por trasgas, são objectos que servem para fechar o colar do chocalho do gado. Associadas a uma actividade que ainda perdura em nossas terras- a pastorícia, as peças adquiriram, com o tempo, outros valores e sentidos.

Para além de fotografias e de desenhos dos objectos de autoria de Luís Rodrigues, preenchem as páginas dois textos de autoria dos meus Amigos o historiador Pedro Miguel Salvado e o antropólogo Eddy Nelson. O “Matérias de Solidões. Chaves de Silvas e de Estrelas “ do Pedro (pp. 5-20) e o “Objecto Antigo, Objecto Património”do Eddy (pp.21-29) são um bom exemplo, tão raro entre nós, de cooperação entre pessoas, temas e territórios. Ver, também, as excelentes postas do Eddy sobre esta temática em http://casadasbestas.blogspot.com/

Primeira invasão francesa 2

Foi há 200 anos que a tropa francesa fez entrada na cidade de Castelo Branco. E pelos vistos deu-se bem por lá.

Primeira invasão francesa

Fazem hoje, precisamente, dois séculos que deu entrada em Portugal a primeira invasão francesa. A tropa francesa entrou por Segura vinda de Alcantara sob o comando do General Maurin, tendo pernoitando em Idanha-a-Nova, seguindo para Castelo Branco no dia seguinte.
Esta é uma data esquecida, mas que deveria ser relembrada.
Obrigado ao Mário Raposo pela "lembradura".

I've been thinking again

ok, i've been thinking *pauses for expressions of shock and surprise*

it's probably not an original idea, but bear with me. The trend these days is for women to be slender ("boyish") and relatively small - but big breasted. However, if you look at porn stars, magazines etc, the lauded woman is hairless - certainly compared to porn mags from the 70s and earlier. Breasts and body hair - particularly pubic hair - are both secondary sexual characteristics.

If you look at classical nudes, pubic hair is generally left out; this isn't due to a fashion but because pubic hair was seen as "sexual" - and women were not presented as sexual beings. Come the 70s and the second wave, and women were sexual beings - and we've got a lot more hair and people are starting to accept that women enjoy - and have a right to enjoy - sex. But then comes the backlash.

off comes the pubes. ok. but now let's look at our porn again (although I'm generally talking about magazine porn). You've got no hair, so the genitalia are now more exposed - but further to that, they're bubblegum pink! Now go look at a cunt - particularly one during arousal, and it's not bubblegum pink. Yes, she might be sexy, but she shows no sign (other than a few gurns) of sexual arousal - she is no longer a sexual being.

Add to that the fascination with big breasts (which, by sheer necessity sometimes are artificial) and the "ideal woman" is not only asexual - while definitely female and sexy in appearance, she's not in herself a sexual being; she's not there to enjoy herself, but to be enjoyed - but fake. Effectively, a sleek, shiny, user-pleasing machine.

Castelo Branco - Portugal - Torre pública

XIX Jornadas de Estudo" Medicina na Beira Interior da Pré-História ao séc. XXI"

Comunicações e conferências

João Maria Nabais - A criança: aproximações várias sob o ponto de vista histórico
Alfredo Rasteiro - O calcanhar de Amato
Maria Adelaide Salvado - Dos casos de varíola tratados por Amato na 3ª Centúria às epidemias de varíola na Beira Interior dos finais do século XIX
J. A. David Morais - As epidemias no êxodo dos judeus do Egipto: a propósito de um caso clínico de dracunlose descrito por Amato Lusitano
Maria José Leal - Incursões de Amato pela cirurgia pediátrica
Aires Gameiro - Contemporâneos, aventureiros, cuidadores de doentes, com princípios éticos: Amato Lusitano (1511-1568) -S. João de Deus (1495-1550)
Isilda Teixeira Rodrigues - O contributo de Amato Lusitano para a história da sexologia
António Lourenço Marques - Meio milénio depois: uma herança assinalável
Augusto Moutinho Borges - Assistência aos meninos expostos em Almeida no séc. XIX
Maria do Sameiro Barroso - A cesariana: dos primórdios ao século XIX
Joaquim Candeias da Silva - Evocação / memória de alguns médicos notáveis da Beira Interior: concelho do Fundão (VII): Maria Olívia Pessoa Cabral: a 1ª médica da Beira Interior, ou a medicina como herança
Albano Mendes de Matos - Plantas medicinais do Alcaide
Antonieta Garcia - Orações: a cura pela palavra
João Rui Pita - A Escola de Farmácia de Coimbra (1902-1911) e a Beira Interior
Hélder Sequeira - Ladislau Patrício: o espírito na medicina
Alfredo Rasteiro - Testemunho de um médico do Regimento de Cavalaria de Castelo Branco nas guerras de África: 1961-63
Carlos Soares de Sousa - Miguel Torga, médico
Carlos Soares de Sousa - Médicos e escritores e/ou artistas na medalhística portuguesa
Pedro Salvado - Memórias e presenças médicas na construção do espaço urbano albicastrense
José Santolaya - Un himno in emmoriam...y un poema a una salmantina

CASTELO BRANCO, A CIDADE E A REGIÃO DE LUTO

QUE DESCANSEM EM PAZ

Este blog apresenta a todas as famílias envolvidas neste trágico sucesso os nossos sentidos pêsames.

JORNADAS DE HISTÓRIA DA MEDICINA NA BEIRA INTERIOR

Começam na próxima sexta-feira, dia 9, pelas 18h 30m, no novo edifício da Biblioteca de Castelo Branco, as XIX Jornadas de estudo «Medicina na Beira Interior da Pré-História ao século XXI». O programa, aliciante e diversificado. Parabéns aos organizadores. São já XIX- sim 19 edições!

Num próximo post colocaremos a listagem das comunicações a serem apresentadas na presente edição desta importante manifestação cultural da nossa Beira.

fears

This money thing is getting worse. I've got to wait until the weekend, when MornMama comes to stay (which I'm really looking forward too) - before I can send the new forms off as she needs to sign them. Despite her having signed everything already. I hate the pettyness of these things; they have both our details on file, but because the form has a different heading - despite being nearly identical - they can't do anything until they've sat on it for another week or ten (at which point, they will probably tell me I have to send in documents they already have).

I have to pay my fees for uni. Now, thanks to the wonderful grants system, they won't decide my fee status until they decide what loan I'm getting - and so I currently have to pay all the fees (that would be a little over £3000). Not at once, just every month, for nine months. When you add that to my rent, you're looking at an outgoing of nearly just over £900 per month. My dad is helping out, thankfully, with the rent (I don't know how I'm going to pay that back, if ever, considering the amount I already owe him).

I'm looking for a job. But I have a problem - I'm either too qualified (I have a teaching qualification) or not qualified enough (I don't have a degree). I don't have any experience in anything except teaching (but I don't have a degree) or working in a shop (I've been turned down for the three jobs I've applied for), and I don't have the interpersonal skills or patience to work in a bar, especially if I have to be up at sparrowfart to go rowing.

If it was just me I was supporting, I wouldn't be so worried - I could, ultimately, live on beans. But Indigo needs his vaccines doing and his teeth cleaning, Dorris needs fixing (and an xray doing first), both she and Pete need thier vaccines. And they both need to eat proper diets, with vegetables and vitamins and what-have-you. I can't scrimp on thier food, certainly not any more than I'm doing by switching them to cheaper food and hay (although it smells good and the buns seem to like it). I can't find cheaper vegetables than what I'm paying. We're already crowded into our smaller place where the buns can't go out as much as I'd like them too, and Indigo doesn't get the run I want him too (and he has to go up and down the stairs). I just start to wonder if I can offer them the life I want them to have.

A PROVA PROVADA "VERBI GRATIA”















Como curiosidade, e cumprindo uma missão, vá lá, pedagógica, aqui se regista a prova do concurso da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova para o ingresso de um técnico superior de História da Categoria de técnico superior de segunda classe. Como podemos constatar a “prova escrita de conhecimentos” é formada por dois grupos um classificado de “conhecimentos gerais de Administração Pública” e o segundo intitulado de “Conhecimentos técnicos”. Quanto ao primeiro apenas considerar ser realmente muito importante detectar se o candidato ao trabalho sabe ou não sabe do seu direito a férias, dos prazos dos atestados médicos. Também muito importante para os organizadores da prova é o controlo dos saberes dos candidatos a propósito das penas disciplinares de inactividade ou do direito de instaurar procedimento disciplinar. Outra relevante é o pedido para classificar como verdadeiras ou falsas um conjunto de afirmações como esta: “O registo na acta do voto de vencido isenta o emissor deste da responsabilidade que eventualmente resulte da deliberação tomada”. Isto é o

Artigo 93.º
Registo na acta do voto de vencido

1 - Os membros do órgão podem fazer constar da acta o seu voto de vencido e as razões que o justifiquem.
2 - Quando se trate de pareceres a dar a outras entidades, as deliberações são sempre acompanhadas das declarações de voto apresentadas.
3 - O registo na acta do voto de vencido isenta o emissor deste da responsabilidade que eventualmente resulte da deliberação tomada.

Das COMPETÊNCIAS E REGIME JURÍDICO das Autarquias Locais

Onde é que ensinaram isto a um candidato licenciado em História ou em Arqueologia é que já não sabemos? E o que é que isto interessará para ser um bom estagiário do lugar? Mas o sistema é assim mesmo, e são estes os conhecimentos que qualquer concurso público solicita aos candidatos.

A secção dos ‘conhecimentos técnicos” é outra coisa e tem que se lhe diga. E por várias ordens de razões. Primeiro por se ter caído num excesso de evidente localismo… a não ser que a prova tenha sido ‘formatada’ para os da casa? A maioria dos candidatos não é originária de fora? Daí não se perceber como é que se fala em rede museológica com ….2 pólos;; da confusão ( para não dizer outra coisa) entre estruturas museológicas e estruturas patrimoniais… Esta é … demais.. Enfim. Para os criadores da prova de conhecimentos o Centro Cultural Raiano é uma estrutura museológica e os lagares de Proença-a-Velha são estruturas de valor patrimonial. Logo os lagares não possuem valências museológicas, nem o CCR é um valor patrimonial.Que grande indefinição. Apreciamos, igualmente, o toque clássico do v.g. "verbi gratia" ou um dos elementos do júri não tivesse um toque de formação mais clássico. Também deveras exemplar é essa da elaboração de um relatório para formação do serviço educativo… para esta rede, que apesar do «esforço elevado posto neste projecto estruturante» como os elementos do Exmº Júri fizeram questão de salientar, ainda só tem 2 ..Pólos! então essa do acréscimo de uma «informação para aprovação pelo superior hierárquico competente» para a tomada de decisão…ui, ui, pois, pois. E quanto tempo é que os candidatos tiveram para realizar esta….tese? E para quê. Ou para quem? E muito feio brincar com as expectativas dos outros sabiam? E pergunto porque é que foi preciso um simples concurso para aparecerem ideias correctas sobre um verdadeiro serviço educativo e não arremedos disso.

Quanto à frase de Eduardo Lourenço:

temos o passado à nossa disposição. É com ele que

imaginamos o futuro., os elementos do Júri solicitavam ao candidato um comentário em que valorizam a …EFICÁCIA (o quê?) e o uso do vocabulário especializado (do quê?) E já agora., meus caros a frase continua…

«Mas há duas maneiras de se servir do passado

para construir o que, por não termos outro remédio, se chama futuro.

Uma é ter passado como se o não tivéssemos (...) A outra é a de ter

essencialmente, ou com uma fixação hipnótica, passado, quer

dizer, ser simbólica e apaixonadamente passado

Presunção e água benta cada qual toma a que quer apesar do deserto mental e cultural continuar a aumentar e a crescer. A CRESCER. A CRESCER.

no money more problems

I've moved house. Hurrah for me.

Well, sort-of. I have no shelves, but I do have five dining chairs (two different pairs and one folding chair from the grandparents) and several boxes of booksbooksbooks. And no wardrobe, so I still have suitcases waiting to be unpacked - which reduces the space I've got.

I could cope with that if I actually had the money to go and buy some bookshelves in order to make a start. But, thanks to the general ineptness of Northamptonshire LEA, I still don't have my student loan, so every day takes me further and further into my overdraft (and, as a result, I still have to pay my fees).

Sometimes it seems like every time I turn around something else goes wrong; I'm starting to get worried about being able to provide for the buns and Indigo, whether or not I'm going to be able to stay in uni, whether or not I'll be able to eat this week.

Uma valsa entre livros



Vals entre Libros - de César Benito para o filme Mia Sarah

E com esta lindíssima valsa parto de viagem para Roma...
Arrivederci!

Dos Vetões e dos LusitanosI: Os Sórs Doutores
















O que vamos expor poderá, à primeira vista, ser desprovido de qualquer interesse. Achamos que não. Se tivermos presente a recente paranóia das reais habilitações de alguns dos nossos políticos isto até se inscreve na mesma e, escusada, linha de promoção de inverdades académicas. É, mais uma do tipo da mulher de César … aplicado aos títulos académicos das pessoas. O habitual. Depois, nós é que só criticamos…

Como aqui se publicitou em seu devido tempo teve lugar em Cáceres e em Castelo Branco, entre os dias 22 e 23 de Outubro o Encontro de Arqueologia “Lusitanos e Vetões”, numa organização do Museu de Cáceres e do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior. Pensamos em breve contar alguma coisa sobre este evento que anunciado à escala ibérica ficou-se por uma coisa mais, enfim, lusitânica. Isto é mais ‘pequerrucha’ à escala mental de algumas das organizadoras. Voltemos ao caco símbolo do encontro: o cavalo do ginete. Ganharam como se sabe, a toda a linha, as hostes da Vetónia… madrilenha.

Mas o que queremos chamar a atenção é para esta curiosidade, chamemos-lhe assim, que vem editada no Boletim da Rede Portuguesa de Museus de Setembro. Na secção de encontros lá vem anunciado o encontro lusitânico-vetónico de, note-se de âmbito ibérico. O Programa apresenta uma originalidade face aos outros também publicitados os conferencistas convidados. Muito bem. E lá vem o Prof. Dr. Almagro Gorbea, o Prof. Dr. Marcos Osório (Parabéns Amigo), o Prof. Dr. Jesus Alvarez, a Prof. Drª. Maria João Sanches, o Prof. Dr. Jorge de Alarcão, o Prof. Dr. Manuel Sabino (Boa companheiro). Quem é que deu esta informação? Como é que isto é possível? Já havia os cursos superiores virtuais, as universidades de vão de escada, os mestrados divinos de em dois sitio ao mesmo tempo, faltavam agora também as associações de amigos de museus darem títulos académicos. Ou não foi? Era já só o que faltava. Da lista consta uma só pessoa que é tratado por Drª. É a Senhora Professora Drª Ana Margarida Arruda. Terá sido despromovida? Aqui fica o curriculum para memória futura. Que Trebaruna e Ataegina vos valha…

Halloween Mix

R.E.M - I Walked With A Zombie
Banjo Kate - Zombie Jambouree
The Zombies - Spooky Little Girl Like You
Tom Waits - Cemetary Polka
The White Stripes - Little Ghost
Charlie Daniels Band - Devil Went Down To Georgia
Flogging Molly - Devil's Dance Floor
Siouxie & The Banshees - Halloween
The Zutons - Nightmare Part II
Tilly & The Wall - Night Of The Living Dead
Washington Social Club - Dead Kid Town
The Awakening - Vampire Girl
The Rapture - The Devil
Xiu Xiu - Brian The Vampire
Tangiers - Spine To Necklace
Clap Your Hands Say Yeah - Satan Said Dance
Bloc Party - Hunting For Witches
Billion Dollar DJs - Hella Halloween (Mix)

And the winner isssss.....















Combatendo a desertificação cultural é já amanhã que se realizam as provas de acesso para o preenchimento de um lugar de técnico superior de segunda classe da área de história, da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. A todos os admitidos desejamos boa-sorte. Vai ser difícil ao Exmº Júri, representado pelo arqueólogo municipal Dr. José Cristóvão que agora se anda a especializar em tarefas burocráticas, escolher o lugar face ao gabarito de alguns candidatos. Alguns candidatos vêm de fora. Boa estadia a esses. Aos de cá espertamos que saibam receber os companheiros visitantes ou não seja a Idanha terra de turismo. Aos candidatos que já trabalham nas estruturas camarárias que não sejam cínicos e que, alguns, encolham a barriga…

PS – Publicamos esta lista não só pelo interesse sociológico da mesma como também por ser um documento interessante do que são os ditos concursos públicos para as Câmaras. A folha assinada pelo arqueólogo Cristóvão é também muito interessantes. Através dela ficámos a saber de todas as razões e mais alguma que excluem candidatos a estes concursos. Tss, tss. Então esqueceram-se de dirigir a coisa ao Exmº Senhor Presidente. Imperdoável! À Sr.ª. que nos enviou esta documentação o nosso bem-haja e boa sorte para a impugnação. Aliás basta uma queixa, justa e séria para se adiar o reforço técnico fundamental para a futura historiografia camarária.

Bicentenário do nascimento de José Silvestre Ribeiro


Realizam-se dia 16 de Novembro, no auditório do Centro Cultural Raiano as Comemorações do bicentenário do nascimento do Conselheiro José Silvestre Ribeiro. Este personagem nasceu em Idanha-a-Nova a 3 de Dezembro de 1807.
Do programa constam as seguintes intervenções:
-José Esteves Pereira - O pensamento político em Portugal no século XIX;
-Francisco Lourenço Vaz - Livros e bibliotecas no liberalismo;
-Benedita Duque Vieira - As irmãs da caridade: os prós e os contras;
-Isabel Nobre Vargues - José Silvestre Ribeiro, um cidadão e um "homem de letras" no liberalismo;
-António Pires Ventura - José Silvestre Ribeiro, "bravo do Mindelo";
-Maria João Lopes Vieira - José Silvestre Ribeiro, um liberal nas ilhas.

O coordenador da Comissão executiva é o nosso Amigo António Catana, fazendo parte da referida Comissão: Álvaro Rocha, Armindo Jacinto, António Lisboa, Adelino Américo Lourenço, Américo André, António Lopes Pires Nunes, Graça Capinha, Manuel Rijo, Maria Adelaide Neto Salvado e Mário Raposo.

Em boa hora esta homenagem e este filho ilustre da terra, porventura o mais conhecido, e fazemos votos para que as lições do passado não sejam esquecidas.
Na sua terra natal, Idanha-a-Nova, a cuja biblioteca deixou os seus 1600 livros, infelizmente hoje quase todos desaparecidos, o seu nome é também recordado na toponímia, sendo-lhe dedicada uma rua, e foi adoptado como patrono da sua escola secundária e do agrupamento de escolas que serve o concelho. Está planeada a construção de um monumento que marque o segundo centenário do seu nascimento. Lisboa, Funchal e outras povoações madeirenses também o recordam na sua toponímia.

A minha primeira tortilla de patatas... sem ovo


Riam-se, riam-se...

Fazer uma tortilla de patatas é já um feito.

Fazer uma sem ovos... é uma façanha digna de titâs :)

Actualizaçoes de fotos

Já era tempo, pensam alguns. É verdade... e mais vale tarde que nunca!

Fiz actualizaçao de fotos nos posts:
- Fotos da Roménia
- Lisa Gerrard em Barcelona
- Oh, Portugal, Portugal

Parece-vos bem? ;)

Tutankamon morreu devido a acidente de caça



Convento de S. António de Penamacor


Vai ser lançado no próximo sábado, dia 27, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Penamacor a obra O convento de S. António de Penamacor: um contributo para a sua história, da autoria de Hélder Henriques.
Fazemos votos de que se trate de um bom estudo, pois este é um monumento que nos interessa de sobremaneira, já que possui algumas inscrições portuguesas, sobre as quais já nos debruçamos há algum tempo.
Já agora devo referir que em Agosto passado me desloquei a Penamacor e não me foi possível visitar o convento, alegadamente por o chefe da Misericórdia não dar ordem para tal às funcionárias. Ás vezes o património não deveria estar em certas mãos......