Idanha-a-Velha, pequena aldeia situada no concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, possui um vasto leque de monumentos e história desde o tempo dos romanos até aos nossos dias. Não será pois de estranhar que ao se efectuar qualquer obra, vestígios do passado saltem logo aos nossos olhos. Para alguns poucos, este facto é uma felicidade, porém para a maioria é um estorvo.
Como os tempos não se compadecem destes valores arqueológicos, e longe de nós querermos que os mesmos sejam um impasse ao "progresso", sempre que se destrói alguma coisa esta deverá ser analisada e descrita à exaustão, para que fique um registo o mais perfeito possível.
Desde há alguns anos que a população clama, e com razão, sobre a poluição feita pela fossa que serve a freguesia. A solução seria construir uma ETAR, para tratamento desses mesmos esgotos, o que já foi proposto por nós e que reune concenso universal. Foi acordado fazer a mesma ETAR em terrenos para poente do actual cemitério. Para trazer os esgotos até aqui seria preciso rasgar uma vala entre a actual fossa e esta infraestrutura. Tudo bem, foi delineado atempadamente o percurso a percorrer pela mesma e tido em conta que seria preciso efectuar um acompanhamento arqueológico. Só que, só acompanhamento arqueológico, não serviu. Ao chegar a vala à chamada Tapada das Poldras, como eu previ, começaram logo a aparecer vestígios em número e valor que foram feitas várias tentativas de percurso, sempre com o mesmo resultado. Como se poderia obstar a este resultado? Decerto que já ouviram falar de arqueologia preventiva. Pois aqui quando tudo e todos pressionavam os responsável da arqueologia de Idanha-a-Velha para fazer isso mesmo, estes remeteram-se simplesmente efectuar uma sondagem ao cimo deste terreno, mais nada. Não compreendemos porque se chegou a este ponto. Não será por certo por falta de meios, já que a Autarquia dispõe em Idanha-a-Velha de uma equipa permanente de operários afectos à arqueologia. Seria tão simples pô-los a laborar, mas parece que não há vontade. Quem paga com isso? Uma vez mais o património arqueológico de Idanha-a-Velha.
Este post sai em simultâneo no blog Taberna dos Inconformados
Como os tempos não se compadecem destes valores arqueológicos, e longe de nós querermos que os mesmos sejam um impasse ao "progresso", sempre que se destrói alguma coisa esta deverá ser analisada e descrita à exaustão, para que fique um registo o mais perfeito possível.
Desde há alguns anos que a população clama, e com razão, sobre a poluição feita pela fossa que serve a freguesia. A solução seria construir uma ETAR, para tratamento desses mesmos esgotos, o que já foi proposto por nós e que reune concenso universal. Foi acordado fazer a mesma ETAR em terrenos para poente do actual cemitério. Para trazer os esgotos até aqui seria preciso rasgar uma vala entre a actual fossa e esta infraestrutura. Tudo bem, foi delineado atempadamente o percurso a percorrer pela mesma e tido em conta que seria preciso efectuar um acompanhamento arqueológico. Só que, só acompanhamento arqueológico, não serviu. Ao chegar a vala à chamada Tapada das Poldras, como eu previ, começaram logo a aparecer vestígios em número e valor que foram feitas várias tentativas de percurso, sempre com o mesmo resultado. Como se poderia obstar a este resultado? Decerto que já ouviram falar de arqueologia preventiva. Pois aqui quando tudo e todos pressionavam os responsável da arqueologia de Idanha-a-Velha para fazer isso mesmo, estes remeteram-se simplesmente efectuar uma sondagem ao cimo deste terreno, mais nada. Não compreendemos porque se chegou a este ponto. Não será por certo por falta de meios, já que a Autarquia dispõe em Idanha-a-Velha de uma equipa permanente de operários afectos à arqueologia. Seria tão simples pô-los a laborar, mas parece que não há vontade. Quem paga com isso? Uma vez mais o património arqueológico de Idanha-a-Velha.
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