A freguesia de Idanha-a-Velha possui um regime de propriedade rural, onde praticamente todo o termo, apenas pertence a duas famílias: Marrocos e Franco. Propriedades estas provenientes das antigas comendas da Ordem de Cristo, entretanto privatizadas após a revolução liberal.
Em 1974, após o 25 de Abril, assistiu-se a um movimento que propunha a distribuição de terras por quem as não tinha e a formação de cooperativas e unidades colectivas de produção.
Idanha-a-Velha estando em situação igual ao Alentejo, não escapou a esta febre a que se chamou reforma agrária. No entanto a ânsia de espoletar esta reforma, afastou desde logo metade da população, e com razão, pois muita gente tinha pequenos chões à renda e mesmo esses foram desvastados pelos tratores dos reformistas. Depois de tirarem as terras aos donos, nada mudou na estrutura produtiva e organizativa. Tudo ficou igual, apenas mudaram os cabecilhas e como tal, progressivamente, a Cooperativa foi ficando mais leve em elementos até que auto-extinguiu. Ainda durou alguns anos, mas nunca foi motor de progresso para a terra, só serviu para encher os bolsos de meia dúzia.
Da Cooperativa Agro-Pecuária da Egitânia fica este raro autocolante para a história, mal contada e sombria da reforma agrária que se fez em Idanha-a-Velha.
Autocolante da colecção de Pedro Miguel Salvado
Em 1974, após o 25 de Abril, assistiu-se a um movimento que propunha a distribuição de terras por quem as não tinha e a formação de cooperativas e unidades colectivas de produção.
Idanha-a-Velha estando em situação igual ao Alentejo, não escapou a esta febre a que se chamou reforma agrária. No entanto a ânsia de espoletar esta reforma, afastou desde logo metade da população, e com razão, pois muita gente tinha pequenos chões à renda e mesmo esses foram desvastados pelos tratores dos reformistas. Depois de tirarem as terras aos donos, nada mudou na estrutura produtiva e organizativa. Tudo ficou igual, apenas mudaram os cabecilhas e como tal, progressivamente, a Cooperativa foi ficando mais leve em elementos até que auto-extinguiu. Ainda durou alguns anos, mas nunca foi motor de progresso para a terra, só serviu para encher os bolsos de meia dúzia.
Da Cooperativa Agro-Pecuária da Egitânia fica este raro autocolante para a história, mal contada e sombria da reforma agrária que se fez em Idanha-a-Velha.
Autocolante da colecção de Pedro Miguel Salvado