Quem acode ao freixo do rei Wamba?




















Consta que o rei visigodo Wamba tenha sido natural da Egitânea, o que se deve por em causa, pois isso não passa de mais um mito, no entanto ao longo dos séculos as pessoas foram arranjando coisas que justificassem a sua passagem por Idanha-a-Velha. Assim arranjaram-lhe um palácio numa casa quinhentista com um paredão romano de boa estampa. Arranjaram-lhe um bairro onde nasceu, denominado Guimarães, por certo para contrapor à cidade de Guimarães, outra candidata a albergar o nascimento de tão garbosa personagem. Mas o eposódio mais curioso prende-se com a lenda da vara que reverdejou. A descendencia dessa vara milagrosa encontra-se em Idanha-a-velha, só podia ser, na Tapada do Jardim a escassos metros do Ponsul. Mas como tudo na velha Egitânea também a árvore, um freixo, está ao mais completo abandono. Está a precisar de uma boa poda, senão morre. Nos anos 60 D. Fernando de Almeida decidiu pôr à sua volta uma cercadura de pedras de granito para a proteger e musealizar o espaço. Nessa cercadura mandou colocar uma inscrição, mandada fazer para o efeito, imitando uma lápide romana com os dizeres " VVAMBA / EGITANIENSE ", que segundo o Padre Joaquim Martinho, relator para Idanha-a-Velha das Memórias Paroquiais, aí estava, mas que entretanto tinha desaparecido. Pois, essa mesma cercadura está também hoje em ruínas e já cairam algumas pedras. Não sendo uma grande obra, não seria muito, pedir a quem de direito que promovesse o seu restauro, mas a quem? IPPAR? Câmara?Dono do terreno?Junta de Freguesia?. Por certo todos vão aproveitar para "impontar" para os outros tal responsabilidade. Também não seria escandaloso que limpassem a árvore. É um apelo que faço, espero ser ouvido (espero que não seja preciso sentar-me)
Vamos lá, mãos à obra...