Ficámos contentes por termos contribuído para a construção do inventário iniciado pelo Luís Lourenço de todas as iniciativas que tiveram lugar nos últimos 50 anos onde assuntos de arqueologia e ou principalmente da defesa e do estudo do património cultural tenham sido alvo de alguma atenção.
Aqui vai mais uma achega. Outras se seguirão. Desta vez é uma justa referência às «II Jornadas da Beira Interior» que tiveram lugar em Monfortinho, em 1986. Diz quem participou que foram umas jornadas fantásticas a todos os níveis com centenas de comunicações sobre vários temas. Um grande retrato do que então era esta região e aquilo que queria ser no futuro. Infelizmente a maior parte dos sonhos não se concretizou. Editaram-se 3 volumes de actas, hoje uma raridade bibliográfica. A Comissão organizadora, sob a direcção do grande Homem e grande jornalista, o saudoso António Paulouro, foi formada pelos seguintes elementos:
As comunicações relacionadas com o Património e com a Arqueologia ocupam parte do 2º Volume. Retiramos da nossa colecção de recortes os títulos sobre arqueologia e património que foram então apresentados.
Alguns anos mais tarde, o espírito da Beira Interior haveria de ser relançado com a realização das III Jornadas, na Covilhã.
PS – Outra coisa. Esta manifestação politica, social e cultural de repercussão nacional e internacional, trouxe até Monfortinho a nata da Nação. Lá dormiram, falaram e comeram. A iniciativa marcou igualmente o início da ascensão de um jovem e periférico político: Joaquim Morão Sá Lopes Dias, à data Presidente da Câmara de Idanha-a-Nova e hoje responsável máximo da cidade de Castelo Branco. Pois.