Os idiotas ruminantes



Infelizmente não pudemos, como era nossa intenção, estar presentes como era nossa vontade no Rosmaninhal no primeiro Seminário Internacional - Cultura Pastoril.

Estão de parabéns a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, o Geopark Naturtejo e o Centro Cultural Raiano por mais esta importante iniciativa em prol da cultura tradicional. Foi um trabalho colectivo já se sabe que deve ter ocupado muito tempo e dedicação. Mas, e desculpem os outros, temos de realçar um nome - o do meu amigo antropólogo Eddy Chambino que, sem dúvidas, foi a alma-mater deste acontecimento. E o encontro foi mesmo um feliz acontecimento! Juntar no Rosmaninhal, aldeia raiana que conheço vai para algumas décadas, tantas importantes vozes unidas por um objecto comum e partilhando conhecimentos é coisa rara e notável. O Eddy mandou, outro dia, um comentário que muito apreciámos. Aqui o transcrevo para todos reflectirem:

“(…)como lhe comuniquei, fez-se com muito esforço, um seminário acerca da cultura pastoril na aldeia do Rosmaninhal, com os melhores comunicadores internacionais e mais uma vez ninguém apareceu destas lides criticas, tenho imensa pena! tenho mesmo imensa pena! porque quando se formaliza um local para o confronto saudável de ideias ninguém aparece! depois critica-se e torna-se a criticar...mas continuamos na escala na idiotice cobarde de que sabemos tudo, temos a solução para tudo e não precisamos de ninguém para nada. formulas mágicas ninguém têm, mas ideias mágicas toda a gente pode ter! Joaquim, isto não é uma critica destrutiva, mas sim uma critica construtiva para este mundo destrutivamente idiota...”.

Descansa companheiro. Os idiotas “sábios” andam a pastar na mama do daqueles que sabes e depois roem-se uns aos outros. Adiante e muita força raiano Eddy.

Arqueologia no castelo de Penamacor



A aposta empenhada da Câmara Municipal de Penamacor em projectos de investigação arqueológica começa a dar os seus resultados. Inaugurou-se há alguns dias na vizinha vila, a exposição ARQUEOLOGIA NO CASTELO DE PENAMACOR- Da Pré-História ao século XIX. Vale uma visita atenta pelo conjunto de artefactos apresentados resultantes de quatro anos de escavações no castelo roqueiro da vila raiana.

No seu conjunto esta exposição significa em primeiro lugar um grande avanço do real conhecimento de diversas realidades do período medieval e moderno da Beira, para além da confirmação de mais um ponto do povoamento proto-histórico desta região.

Em segundo lugar a excelência de um projecto de investigação liderado pela arqueóloga Silvina Silvério que começa a afirmar-se como a nossa grande especialista em Arqueologia medieval. Ao contrário de outros e de outras, Silvina Silvério e a Câmara Municipal de Penamacor não confundem a verdadeira acção e espírito científico com pompas, poderes e ridículas ambições mediático-pessoais. Parabéns Silvina. Continue.

A exposição está aberta ao público até 31 de Outubro.

"Sabe o que são escavações arqueológicas?"



Neste fim de semana deliciei-me a ver um video sobre arqueologia, em que havia muitas imagens de Idanha-a-Velha. Este pequeno programa feito pela RTP em princípios dos anos 70 do século passado, creio que o director era o Ruy Ferrão, deixou-me bem disposto, assim como esclareceu algumas dúvidas minhas sobre as intervenções antigas em Idanha-a-Velha. Foi cicerone o responsável cientifico da altura , o Prof. Fernando de Almeida. Foi teatralizado o início de uma escavação e as várias fases de campo. O programa tinha o título de "Sabe o que são escavações arqueológicas?"
Na altura não se faziam quadrados nem se cotava nada. Os trabalhadores começavam a (es)cavar quase onde lhes dava a gana, sem qualquer preocupação. Os instrumentos mostrados eram apenas as picaretas e as pás. A acção mais fina passava-se nos crivos para onde eram mandadas ir as meninas e os estudantes, mais sensibilizados para essas tarefas. Havia prémios de produtividade, isto é, quem achasse as melhores peças ganhava os melhores prémios monetários. As ossadas eram retiradas na hora. Desenhos e perfis, o que era isso?
Com esta metodologia posso assegurar que foram destruídas mais coisas e mais informação do que a recolhida. Nessa altura já ninguém usava técnicas brutas destas, mas Idanha-a-Velha já na altura estava parada no tempo, desde o tempo dos reis visigóticos.

For Indigo

It seems strange that we lie here together, wrapped in blankets and sound,
me reading, you dozing,
watching me with those patient brown eyes half-sleepy half-adoring.
Your head is resting on my hip,
your paws jutting into my legs as you insist on taking up two-thirds of the sofa,
lying along side me.
You have inspected the book I'm reading,
decided that it's not worth chewing, as you prefer textbooks or schoolbooks or secondhand romance novels.
Either that, or you approve of Neil Gaiman (but don't like a-level drama texts).
As I type, you've rested your head on my legs, causing pins and needles to invade my feet,
but move when prodded, groaning and sighing as though I've asked you to perform some impossible feat.
It seems strange that we've been together for nearly nine months now,
at once the time has gone quickly, but I can't imagine not having you at my side, underfoot, stealing my clothes or waking me in the middle of the night by kicking me in the face as you did last night.
You're my good dog.

Passeando pela Rambla Catalunya




Ia eu caminho ao Instituto para ter aulas quando... baaaam... esculturas enormes tomaram a Rambla Catalunya... Assim, deixo-vos um apontamento cultural para quem estiver por Barcelona. Ao longo da Rambla Catalunya poderao admirar as esculturas de Igor Mitoraj, numa exposiçao da Fundacion La Caixa.



Las esculturas de Mitoraj nos remiten a un concepto de pasado clásico evocado por la magia de la pieza arqueológica, del fragmento escultórico en estado puro, a veces incompleto pero grandioso. Porque el artista imprime en cada una de sus obras ese valor omnipresente de la clasicidad. Su obra actual bebe de las horas pasadas ante los yesos clásicos en la Academia de Cracovia y de las visiones de piezas maestras de las épocas griega y romana, e incluso de los rostros del colosalismo precolombino. El resultado es una escultura nueva y actual varada en los principios acuñados por los siglos.




(Estas ultimas fotos sao da exposiçao quando esteve em Mallorca)

À ATENÇÃO DA SENHORA DRª. DO IPPAR DE CASTELO BRANCO PARA CONHECIMENTO DO SR. ARQUITECTO AFONSO



Não conhecia de lado nenhum a simpática Drª. do IPPAR de Castelo Branco. Ontem tive essa oportunidade. Como já aqui escrevi não apreciei muito as respostas e as soluções. Face aos assuntos que lhe expus, afirmou logo que não tinha nada a ver com o assunto! Pois fica a saber que tenho cara Drª. Depois, veio o esquisito comentário da formação do senhor arquitecto Afonso e da solução do Livro de reclamações. Obrigado mas não. Por aqui, ainda conhecemos, ao contrário de tanto técnico do Estado, o valor das palavras inscritas no nosso livro comum a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

CAP. III

DIREITOS E DEVERES CULTURAIS

Artigo 77º

  1. Todos têm direito à fruição cultural, bem como o DEVER de preservar, defender e valorizar o património cultural.


Valerá a pena também ler o nº 2 deste artigo. Pois é Drª. Quando lhe “roubei” o seu precioso tempo afinal o que fiz foi um dever de cidadão. Apenas isso. E, já agora, perguntar-lhe: essa da quase proibição em se falar das coisas que estão menos bem no nosso património cultural comum pois isso atrai os ladrões é indicação superior do MC, veio do Ministério Público ou criação pela experiência própria?

Prepotências

Ontem fui à delegação regional do ex-IPPAR de Castelo Branco a tratar de assuntos relacionados com isenções fiscais de imóveis classificados e aproveitei para tentar falar com o Engº José Afonso. Como não estava referi o assunto a uma tècnica superior(?). O assunto era nem mais nem menos a minha preocupação com a segurança do espólio epigráfico de Idanha-a-Velha. Mal comecei a falar fui logo confrontado pela senhora que eu nada tinha a ver com o assunto, que falar no assunto só dava conhecimento aos eventuais ladrões e que as obras eram programadas e feitas por gente acima de toda suspeita, científica e de competência. Resultado, eu só tinha de calar e pronto.
Ao que chegou este país. Como é sabido as obras do IPPAR em Idanha-a-Velha podem ter muita coisa, mas uma não têm que é qualidade. Nenhuma das obras feitas foi acabada. Pediram responsabilidades às empresas que efectuaram os serviços? Se sim, estas fizeram orelhas moucas. Têm fiscalizado as obras que os particulares fazem clandestinamente em Idanha-a-Velha? Se sim, nunca vi nenhum processo no Ministério Público, e as obras vão sendo acabadas sem que eles façam nada.
Moral da história:
1- Eu tenho de me calar;
2- No ex-IPPAR nunca se enganam e nunca têm dúvidas, são uns iluminados;
3- Descobri que o mau da fita sou EU.

Pre-Produçao | Pre-Production



Como não tenho nada de novo (e acabado) para postar, deixo-vos o inicio do próximo post...
Começei com um exercicio de belas-artes que o Gamito (http://opiresvoador.blogspot.com/) me ensinou, primeiro dei uns traços sem pensar (nem olhei para o monitor...) depois trabalhei em cima do que imaginei/vejo nesses traços... Um amigo achou que parecia um rabo... eu achei outra coisa...
Completamente Digital Photoshop CS

Since i have nothing new (and finished) to post, i leave you guys the beginning of the next post...
Started as an fine-arts exercise that Gamito (http://opiresvoador.blogspot.com/) taught me, first some unthinked strokes (didn't even looked at the monitor) and then i started working from what i magine/see in those strokes... a friend thought that it seemed like a "butt"... i thought something else...
Completely Digital Photoshop CS

drunken butterfly

I miss him
I love him.
These two thoughts are constant in my mind, part reassuring, part worrying, always hovering near the surface.
Sometimes, it scares me.
How strongly I feel about another person.
I've been in love before.
At least, at the time, I thought myself in love.
But perhaps, loving him as I do now, perhaps I wasn't as in love as I thought, but only in love with the idea of being in love.
I know I want him near me, beside me.
Not far away, on the other side of the ocean, but close, in the next room or down the road or in my bed.
In my heart.
I want to share what I have with him.
To be there when he's tired, angry, hungry.
To laugh, fight, love and cry.
The phone helps, he's not so far away when he's on the other end.
But still not close enough to reach out and touch, although if I close my eyes, I can feel his arms around me.

Scan-Bot


Que dizer? "Speed-Painting" à moda de Alfama...
Digital, Photoshop CS

What to say? Speed painting Alfama's way...
Digital, Photoshop CS

Já me ia esquecendo...


Campeão nacional, uma vez mais.
Hihihhihihihihihihih.......

Alcafozes e as suas gentes

























Chegou por estes dias ao meu conhecimento um livro muito curioso acerca de Alcafozes, terra que conheço muito bem e da qual me separam sete quilometros. Trata-se de uma colectânea de textos escritos por Júlio Esteves Martins (1938-2004) no jornal "O Alcafozense", propriedade da Liga dos Amigos e Melhoramentos da Freguesia de Alcafozes. A edição desta compilação de 73 pequenos artigos foi apoiada pela Liga e pela Junta de Freguesia de Alcafozes. São muito interessantes estes apontamentos ao nível etnográfico e da história contemporânea desta abandonada terra raiana. Estão de parabéns as Entidades promotoras da publicação. Bem perto, em Idanha-a-Velha também temos uma Liga de Amigos que bem poderia promover "coisas" destas, mas infelizmente está mais interessada no assalto ao poder, querendo assumir funções que só cabem ao Orgão eleito pelo Povo( para o bem ou para o mal).

E a Festa de Maio chegou ao fim


Domingo foi o epílogo da festa anual de Idanha-a-Velha. Ao fim da manhã foi cumprido o calendário religioso, seguindo-se a tourada à vara larga e à noite a actuação de Quim Barreiros. Fechou o programa fogo de artíficio. O dia correu dentro da normalidade e houve muita gente à noite para assistir ao espectáculo. O fogo nada teve a ver com o dia anterior e embora fosse um pouco mais fraco do que nos anos anteriores, já amparou.
Foi escolhida nova Comissão de Festas para 2008, da qual faço parte.
Espero que tudo corra bem e que o tempo, para o ano, esteja como este ano, pelo menos.

Pelo 25 Abril... com atraso... já sei, já sei!



Chico Buarque - Tanto Mar

A qualidade é péssima... mas nao deixa de ser uma preciosidade ;)

everyone fucks up it's going to be ok

This is the worst thing about depression. Knowing I'm getting depressed, as though I'm watching from the sidelines inside my own head, listening to this little part of myself shouting, screaming "no, don't go there, step back" even though I know that I'm only shouting to myself, and the rest of me isn't listening or can't hear or doesn't care, but is blithely steaming into the darkness.

I know stress is a trigger. I know. And I can control my own stress, to some degree. Take regular breaks, walk away from revision, cuddle the dog, stroke a bunny, take a nap. What I can't control is other people's stress. While I can walk away from or block out a stranger's stress - to a certain degree, although it's damn near impossible in uni - I can't do the same to my friends. I can't say "I'm sorry, your panicing about your exams is making me panic, and I'm not really interested in becoming suicidal right now, thx bye" to the people who matter to me, who support me in turn. I can't tell my friends that thier own petty dramas are impacting on my petty dramas - because to them, thier dramas aren't petty, just as mine aren't to me. And because I don't want to lose a dearest, oldest friend because she's getting worked up over an exam, or she's broken up with her boyfriend, or because she is going through what I went through, and is asking for help a lot quicker than I ever did.

I don't want to be heard-hearted or cruel. I want to support them, as they do me, because I can support them now. I can listen, I can sympathise, I can provide wine and chocolate and loud music and a comfy sofa and a listening ear. But will they do the same for me, when thier exams are over, they're done, and mine are just beginning? Will they grow tired of my moaning, my bitching, as often as I do thiers?

Part of me knows there is a single difference between me and them: they are doing thier courses because they want to - they don't know what they want to "be" once they leave university. I do. It's all I've wanted - and I am doing a course to reach that end. But with every year, the end gets jerked that bit further away, and I'm starting to fear I'll never reach that end. That no matter what I do I'll never be able to take that step to getting there.

Perhaps I ought to fight harder, work harder, stand taller, speak louder. That's what the little screaming voice is telling me. She's saying I can do it, I will do it, I'll do everything in my power to do it. But the rest of me isn't listening, she's too busy writing self-obsessive posts and moping over how inept, useless and thick she is.

Roménia: na terra de Dracul

Estivemos cerca de 2 semanas a viajar pela Roménia.
Nao me vou alongar pois com a mudança de casa já nao sei o que fiz com as fotos que queria colocar aqui.
Posso dizer que foi uma viagem incrivel. É um pais maravilhoso, de gentes incriveis e proporcionou-me a maior revisitaçao da minha propria existencia. Sabem quando despertam sobressaltados de um sonho? Foi isso mesmo, como se tivesse saido dum estado de letargia e de repente recordasse quem fui um dia... E, sabendo quem fui, soube quem era e que muita coisa tinha de mudar. Foi quase... mágico. Foi o maior "click" que tive em toda a minha vida... e olhem que tenho bastantes pois tenho tendencia a, digamos, "desviar-me algumas vezes do caminho principal", eh eh

Bom, e no momento em que decidi que tinha que voltar para Barcelona para por em pratica o que fervilhava na minha mente, visitando o Castelo de Bran no dia do Equinócio da Primavera, o meu companheiro perdeu todo o dinheiro da viagem... todo mesmo... Foi o pretexto perfeito para apanhar o primeiro aviao para Barna e encurtar estas nossas férias.

Mas esta viagem nao me trouxe apenas vislumbres do futuro, trouxe-me memórias do passado. Posso dizer que nestas 2 semanas repassei a minha vida, cena por cena, acto por acto. Revivi coisas que estavam escondidas no mais recondido recanto da minha mente. Umas alegres, umas tristes, outras cheias de fervor e outras cheias de tranquilidade. Estou neste momento, enquanto escrevo, recordando a força destas imagens e sinto um aperto no peito de emoçao. Ir à Roménia foi um verdadeiro regresso às origens. Lembrei-me de Évora, 20 anos atrás... ter de usar galochas de borracha para atravessar o campo onde ovelhas e vacas pastavam mesmo em frente de casa para ir para a escola; o cheiro da terra molhada que eu sentia colocando o nariz na antiga janela do meu quarto que tinha pequenos buraquinhos; usar papel higienico duro e a descuberta em nossa casa do papel de folha dupla que a minha mae trouxe do supermercado; lidar com pessoas simples, gente de aldeia com cheiro a madeira, gente que nao tem pressa... Onde foi que nos perdemos? Onde esquecemos a simplicidade e a calma? Onde me perdi eu?

Assim, cheguei a Barcelona e tudo mudou... porque assim tinha de ser....

Foi uma viagem genial! Assim que tenha as fotos colocarei algumas, especialmente da Transilvania onde ficámos mais tempo.

Fotos Roménia


Finalmente as fotos da viagem à Roménia. Para ver o album completo clicar aqui.

Acabados de aterrar em Tirgu Mures, apanhámos este autocarro que nos levou numa viagem de 8 horas atravessando os Cárpatos até chegarmos à Moldavia. Foi uma viagem alucinante pelas montanhas.

Bucovina - Mosteiro de Voronet

Castelo de Peles

Brasov - Praça Sfatului

Castelo de Bran

Sighisoara

Sinaia - Cidade Capital da Culura 2007... Carissima

Algures numa montanha perto de Sinaia. Ficámos presos numa pequena localidade bastante hostil ao inicio mas que no fim demonstrou ser bastante generosa. Começou por ser um verdadeiro filme de terror... presos numa montanha com estradas cortadas pela tempestade de neve com pessoas hostis, mas esse medo, no final da estancia de uma noite, transformou-se em gratidao.

Tirgu Mures - fachada da Casa da Cultura num passeio enquanto esperávamos o voo de regresso

A change is as good as a rest

Encontrei esta frase na internet e creio que resume os ultimos meses.
Fui de férias para a Roménia, terminei uma relaçao e mudei de cidade. Infelizmente, nao mudei o único que tinha planeado mudar... o trabalho ;P E a liberdade que sinto hoje fez-me compreender que esse era o problema menor que tinha, uma vez que os que realmente importavam, eu simplesmente nao sabia que os tinha. É absolutamente avassalador quando uma pessoa é fiel a si mesma... é verdadeiramente liberador.

Et voilá! Aqui estou com as pilhas totalmente recarregadas, a viver numa vila encantadora, longe da confusao de Barcelona, numa casa com pátio onde posso finalmente ter as minhas plantinhas... eu e os meus gatos, claro!

Bem... tenho imeeeensas coisas que contar... uma de cada vez.

Festa de Idanha-a-Velha. Rescaldo da noite

Rancho de Midões a actuar em Castelo Branco há algum tempo

Nesta noite cálida de Maio constava do programa das festas o 1º Festival de folclore de Idanha-a-Velha, com a actuação dos seguintes grupos:

Rancho folclórico da freguesia de fráguas

Grupo Cultural da freguesia de Midões

Rancho Folclórico de Palheiras

Rancho Folclórico Sampaense

Grupo Folclórico de Açores - Miães

Adufeiras de Idanha-a-Nova



Os grupos actuaram para o pouco e desmotivado público presente, num palco embora amplo, triste e quase às escuras. Era óbvio e isso ficou provado que um evento deste género não era o mais indicado para a noite de sábado de uma festa. Os grupos mereciam mais respeito pelo seu trabalho e penso que levaram uma imagem não muito boa de Idanha-a-Velha

Para terminar a desgraça estava anunciado fogo de artifício, a cargo da pirotécnica Oleirense, mas este foi tão pobre e rápido, que as pessoas ainda se estavam a acomodar quando o mesmo acabou. A qualidade foi coisa que não se viu, embora a empresa tenha nome e pergaminhos, mas quem manda é a entidade contratante. As pessoas que resistiram a uma injecção de ranchice nesta noite para verem o fogo, habituadas a que sempre haja um bom espectáculo, igual ou parecido aos anos anteriores, desabafavam que era uma vergonha, e é. Penso que Idanha-a-Velha tem de se desculpar perante as pessoas que a visitarem por tão mau serviço. É mau demais para poder ser verdade, e vai ser tema de conversa amanhã, por certo. As Entidades Oficiais que se mostraram tanto ontem, tiveram a boa sorte de nem sequer cá estarem para assistir à pior noite de que há memória numa festa de Idanha-a-Velha.

Electra



Tenho andado a ver muitos blogues e sites de ilustração digital, e queria ver se conseguia ir lá...
Completamente digital... photoshop CS

Lately i'm seeing a lot of sites and blogs about digital illustration, just wanted to see if i could go a little bit there...
Completely digital... photoshop CS

Espectáculo de Luísa Amaro



Gostei muito do espectáculo proporcionado por Luísa Amaro e seus acompanhantes, que ocorreu na Sé de Idanha-a-Velha e integrado nas festas anuais em honra de Nossa senhora da Conceição. Foi uma aliança entre vários sons instrumentais, conseguida de uma forma meteórica, também muito ajudados pela acústica do local, que acho das melhores. Quase que não precisavam de aparelhagem de suporte de som. Voltando à musica posso dizer que a mistura de sons foi tão bem concebida que num dos últimos números, comecei por estar a ouvir as notas da senhora do Almurtão, depois o concerto de Aranjuez, mas tudo ao mesmo tempo, foi algo que me deixou perplexo, pela sonoridade e por um certo vanguardismo.

Em relação à organização do evento e à boa maneira portuguesa, começou com uma hora de atraso. O que eu não esperaria era que a Sé estivesse de lotação esgotada, como estava, e que foi muito agradável de constatar.

Começou bem a festa.

Eugénia Cunha

Crentes de que se está a cometer um mau serviço à investigação científica portuguesa e a lesar a Drª Eugénia Cunha, decidimos chamar a atenção para o seu curriculo. Será que não é consistente? Vá-se lá saber. Porcaria de burocratas engravatados.
Eugénia Cunha lidera a equipa que se propunha estudar os restos ósseos do nosso primeiro rei.

É proíbido abrir o túmulo de D. Afonso Henriques

A Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, deu o não definitivo à abertura do túmulo de D. Afonso Henriques, localizado na igreja de Santa Cruz na baixa coimbrã.
Deste nosso cantinho da Beira Interior, não compreendemos nem as razões da Ministra nem do Conselho Consultivo do ex-IPPAR. Pensamos até que estão a querer esconder algo ou a guardar este projecto para algum protegido. Assim não saimos da cepa torta, e ainda anda gente do governo a falar em educação e investigação. Quanto ao ex-IPPAR devia-se de preocupar mesmo era em defender e reprimir os atentados diários ao nosso património cultural, mas para quê, até já não existem. Sempre é mais fácil meterem-se com gente de bem, que com a outra a coisa pode ficar perigosa.

Valha-nos, sei lá quem, no Dia Mundial dos Museus.

Os Museus Animados

Já que estamos numa de animação, pois um território desertificado principalmente ao nível mental, nada melhor que esteja sempre em continuadas animações indicam-se algumas das iniciativas a terem lugar nos museus da região assinalando a passagem do Dia Internacional dos Museus (18 de Maio). Há para todos os gostos. Nestas coisas da cultura e da animação é na diversidade que está o ganho ou não fosse não o mote deste ano: “ Museus e Património Universal”. No Tavares Proença de Castelo Branco vai haver dança e música. O ponto alto é a inauguração da exposição “Transfer” oriunda do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. Também vai estar aberto à noite. No arqueológico do Fundão, segundo o semanário “Gazeta do Interior” a única unidade regional que assumia e bem a palavra arqueologia no nome, a data vai ser aproveitada para se abrir ao público a sua galeria de arte com uma exposição de pintura. Postamos, vai para alguns dias, fragmentos de uma entrevista feita ao nosso velho amigo António Nabais, presidente da APOM. Lamenta a falta de requalificação e do abandono a que se encontram votados algumas áreas museológicas. Com tanta e diversificada oferta alguma coisa tem que ficar para trás amigo Nabais. Repare os museus de artes decorativas transformam-se em conservatórios e os de arqueologia em galerias de pintura. Então? Realmente o museu dá para tudo ou há lá de tudo. Dizem que é para aproximar e conquistar públicos. Está bem está. E, lá vamos todos, musealisando por aí. Pois, pois.

Cócegas Culturais




Anda por aí o cartaz do programa, que aqui reproduzimos, de animação das aldeias históricas situadas no nosso concelho, Monsanto da Beira e Idanha-a-Velha. As actividades de Monsanto já tiveram lugar. As previstas para Idanha-a-Velha serão este fim-de-semana. Bom. Comecemos. O que é isto do Programa de Animação das Aldeias Históricas? È uma treta oriunda dos responsáveis nacionais pelo dito cujo programa. Como há umas massas para, ainda, gastar originam-se umas coisitas de índole cultural. Os indígenas agradecem a benesse e a “oferta”. O que é preciso é animar a malta lá diz a canção do Zeca. Personalidade que, este ano, também foi domesticada na animação monsantina. Até andam para aí a apregoar a edificação da casa museu José Afonso em…Monsanto da Beira. A razão evocada também é sublime. O malogrado e saudoso Zeca terá comprado um pardieiro em ruínas na vetusta aldeia com a intenção de reedificar uma casota de refúgio mental. Por várias razões não fez. Vai ser agora. A Câmara vai apoiar a reconstrução da casa memorial afonsina realçando todas as ligações entre o compositor e o concelho, nomeadamente a sua versão da Senhora do Almortão… Enfim. Realmente domesticações, manipulações e aproveitamentos culturais é o que por cá tem mais abundado. È que as datas desses ditos programas culturais coincidem sempre com os dias das festas locais, há já tanto tempo instituídas. O que se comemora em Idanha-a-Velha é a Festa de Nossa Senhora da Conceição. Não a animação projectada pelos dos doutos planificadores. Reparem, por exemplo, como é que a procissão à Senhora se confunde com os passeios de burro, os tiros ao arco, as zarabatanas… Não é a mesma coisa sabem. O programa para Idanha-a-Velha é bom. Muito bom mesmo. Na sexta temos o espectáculo de Luísa Amaro e quem é a senhora? Luísa Amaro “Estudou Guitarra Clássica no Conservatório Nacional de Lisboa com o Prof. Lopes e Silva.

Em 1993 estudou em Barcelona, com a guitarrista Argentina, Maria Luísa Anido.

Em 1994 começou a tocar com o Mestre Carlos Paredes, que acompanhou em centenas de concertos por todo o mundo, interrompendo essa actividade em Dezembro de 1993.

Leccionou na Escola João de Deus em Lisboa (1989-1983) e frequentou em Castres, França, o curso Internacional de Guitarra com o guitarrista Argentino Roberto Aussel.

Desde 1996 que se dedica à guitarra Portuguesa e ao estudo como autodidacta, actividade que desenvolve em colaboração com João Bengala e João Courinha, com o objectivo de criar novas sonoridades e um novo repertório para este instrumento profundamente português.”

Os X Festival de Folclore das Adufeiras de Idanha, o teatro do Vàatão sobre o nosso rei Wamba também prometem. Não há rancho em Idanha-a-Velha, mas vai ser bonito ver os meus idosos vizinhos recordarem as suas musicalidades de antanho. Já espectáculo “ Clássicos para Crianças”, com o coro Belgais e o da Fundacion Caja Duero é que se destinará a que público? Acontece que em Idanha-a-Velha só há 3 crianças entre o 1 e os 15 anos numa população residente que não chega à centena de habitantes.

Mas está muito bem. O público virá de fora e não sejam ingratos a esta oferta animadora. Afinal já só faltam 363 dias para a animação dos burros e afins voltar à aldeia. È uma questão de ir esperando… em silêncio, em desertificado silêncio cultural.

Etnologia e arqueologia «votadas ao esquecimento»

APOM: Etnologia e arqueologia «votadas ao esquecimento»
As áreas da etnologia e da arqueologia estão a ser votadas ao esquecimento e há mesmo «um desprezo» pelos museus que as representam, considera o presidente da Associação Portuguesa de Museologia (APOM).

Ler aqui o resto da notícia

Taberna dos Inconformados

Hoje houve devaneio na Tasca.

Na Janta 2 | At Dinner 2



Se calhar a comida tem algo de musical...
Lápis 2B

Maybe food has something musical...
2B pencil

Na Janta | At Dinner



Não sei bem porquê, mas ao jantar a mão ganha independência da mente e flui para o papel mais próximo...
A vítima costuma ser a toalha de mesa... felizmente o pessoal dos restaurantes não costuma zangar-se...
Caneta Futura fina

I really don't know why, but at dinner the hand gains a will of it's own and flows to the nearest paper...
The victim's usually the paper towel...fortunately the restaurant's staff doesn't seem to bother...
Thin "Futura" pen

SOLUÇÃO ORÇAMENTAL DO MINISTÉRIO DA CULTURA À VISTA? Me liga tá....



É do conhecimento público a escassez de fundos económicos nos organismos dependentes da Srª. Ministra da Cultura. Pelo que se lê a maldita crise atinge também outros locais nessa Europa fora. A solução encontrada pela Biblioteca de Viena é deveras interessante. E, quem sabe se não poderá vir a ser utilizada por estas bandas.

Por exemplo: No Museu de Francisco Tavares Proença Júnior há um magnifico exemplar de pénis granítico proto-histórico à espera de ser devidamente explorado. Pode vir a ser relido como arte erótica. Porque não? Ui. Que horror! Ou a placa de Idanha-a-Velha, classificada durante muitos anos de pornográfica por apresentar esculpido um phalus também se pode aproveitar para o efeito. Sempre se animava o programa de animação… Agora a sério. Tal como vão as coisas nunca se sabe se algum dia ouviremos a voz da Srª. Ministra recitando poemas eróticos do Bocage em troca de uns cêntimos para o sempre depauperado orçamento governamental na área da cultura.

Património disfarçado


Palavras para quê? O mau gosto e a insensibilidade chegam a todo o lado. Neste caso trata-se de um caso que o Grupo de Estudos e Defesa do Património Cultural e Natural da Gardunha, publicita da sua página da Internet. Aliás uma boa página, que recomendo e que linkarei hoje mesmo.

Zona medieval de Castelo Branco

Faz este mes 29 anos que saiu este inquérito à população albicastrense sobre a zona medieval da cidade. Organizado pelo Prof. Galvão Garrido à frente de uma equipa de 25 alunos da antiga Escola Indústrial e Comercial. Foram feitas 250 entrevistas no dia 11 de Maio entre as 16 e as 19 horas.
Eram feitas seis perguntas:
1- Sabe onde se localiza a zona medieval da cidade?
1.1- Quantas vezes por mes passa nessa zona?
2- Já viu casas novas serem construídas nessa zona?
2.1- O que pensa dessas construções?
3- Devemos proteger essa zona de construções novas?
3.1- Como?
4- Será útil reconstruir o castelo, muralhas e casas dentro destas como eram na sua origem?
5- Que medidas se deveriam tomar para defender a zona medieval?
6- Que vantagens existiriam com a reconstrução da zona medieval, para a população, turismo, etc.?
Nas respostas há de tudo, quem esteja de acordo e quem esteja contra, porém acho que para os lados do Centro Cívico, ninguém acabou por ler este modesto, mas ao mesmo tempo importante estudo sobre o que pensam os albicastrenses sobre a zona histórica da sua cidade. Ao organizador do estudo, que anda desaparecido há muitos anos, esperava-se um aprofundamento deste inquérito, mas tal não aconteceu, vá-se lá saber? Interesses? Não ponho as mãos no fogo.
Recomenda-se a leitura à Junta de Freguesia Albicastrense, pois embora antigo este estudo indica muitas pistas e retrata situações actuais.

ET Frize




Este ano, no âmbito do aniversário do Clube Português de Criativos, realizou-se um concurso para uma campanha Frize (DEIXEM JOGAR O MANTORRAS!) destinado aos jovens criativos...
A Clarita ( http://pigstrike.blogspot.com/ ) desfiou-me para uma ilustra e aqui está o ET, depois de descobrir que os bébés não vêm de Paris...
Esboço a lápis 2B + arte-final digital Photoshop

This year, in the ambit of the Portuguese Criatives Club anniversary, was held a contest for a Frize campaign (a well-known brand of flavoured waters), destined to the young creatives...
Clarita ( http://pigstrike.blogspot.com/ ) challenged me to do the illustration and here it is, the ET after finding that babies don't come from Paris...
2B pencil rough + digital Photoshop art final

Encontrado o túmulo de Herodes em Israel

O túmulo de Herodes era um dos restos arqueológicos mais procurados naquela zona e a descoberta pertence ao professor israelita Ehud Netzer, informa esta noite a edição electrónica do jornal Haaretz.

Herodes, nascido em 73 A.C. na povoação de Ashkelon, actualmente localizada a Sul de Tel Aviv, declarou-se judeu mesmo sem ser filho de judeus e foi nomeado governador da Galileia com 25 anos.

Posteriormente, foi declarado «rei dos judeus» pelo Senado romano em 40 a.C., tendo reinado entre os 34 e os 40 anos, de acordo com diversas fontes.

Crê-se também que foi Herodes a promover a expansão do Segundo Templo de Jerusalém. As crónicas do historiador judeu Flávio José situam a sua morte entre 4 e 5 a.C.

Revision (part eleventy-billion)

I think I've reached that stage in revision. You know, that one. The plateau stage. I've gotten to the point where I sort-of know everything, vaguely. Most of it isn't in any great detail, and I couldn't tell you much unless I was under exam conditions (I do better with the adrenaline rush). But when I open my notes, I know it. When it's in front of me.

Consequently, I'm familiar with what I'm reading. I've already re-written it, made notes on it at least once. I've recorded it on tape. It's old news to me now. Every now and again, I come across something new (today... population genetics), but it's finding the new information in an ever-shrinking pool of available notes that gets harder every time. And consequently, there is a greater temptation to procrastinate.

The Boy Wonder has gone back to school, and the hound misses him. He got all worked up when the brother started getting his stuff together, hoping he was going for a walk (it's raining, and he won't want to go... but every time he gets excited) and now he's lurking in his bed, looking mournful. I enjoyed having BW over this weekend. He's good company, most of the time... when he wants to be.

A lucidez de Costa Alves

Retirado do jornal semanal Reconquista. Mais palavras para quê?

Radiomania

Este post tem pouco a ver com a arqueologia ou a defesa do património cultural da Beira Interior ou do país. Do país talvez um pouco.
O facto é este, geralmente ouço com bastante frequência a Antena 1, mas nos últimos dias esta antena tem sido sistematicamente assaltada por música abrasileirada cantada por duas, de três, cantoras que não são exactamente da minha preferência. São elas a Teresa Salgueiro e a Maria João. São horas a fios de brasileiradas bacocas, promovendo as autoras e a sua obra. Numa estação pública acho que isto não devia acontecer.
A propósito a outra com quem não vou à bola de modo algum é a Dulce Pontes. É manienta e convencida.
Este post é o meu direito à indignação, desculpem todos aqueles que poderão ter opinião diversa da minha.

História da Medicina da Beira Interior - da Pré-história ao século XXI.



Vai ter lugar, em Castelo Branco, nos dias 9 e 10 de Novembro do corrente ano, uma nova edição deste persistente encontro transdiciplinar. Os seus organizadores pretendem que «a partir da investigação dos variados testemunhos existentes continuar a enriquecer o conhecimento do Homem da Beira Interior, ao longo do tempo». Este ano, as temáticas versarão:

  1. A criança na obra da Amato Lusitano;
  2. A criança na história da medicina da Beira Interior;
  3. Autores médicos da Beira Interior;
  4. Outros temas com interesse para a história da medicina ibérica.

Ao longo dos anos, estas jornadas têm congregado dezenas e dezenas de investigadores transversais a todas as ciências sociais numa continuidade que desde já se saúda. Saliente-se o tema para esta nova edição: a criança. Algo que, no nosso território interior, está cada vez mais em extinção.

Para inscrições de comunicações e contactos:

Dr. António Lourenço Marques

Quinta Dr. Beirão, 27, 2º-E

6000-140

Castelo Branco

Portugal

almargon@sapo.pt

Desculpa Moebius | Sorry Moebius



Há já uns anitos que matuto um conceito para uma história de ficção-científica, este é um dos já vários esboços e estudos para isso... Desculpa Moebius, mas não sabia que estavas no meu subconsciente, eu até nem comprava a tua obra...
Completamente digital, photoshop.


It's been a couple of years now, that i'm thinking on a concept for a science-fiction story, this one of the many roughs and studies for it... Sorry Moebius, but i didn't know you were on my subconscient, i dindn't even bought your work...
Completely digital, photoshop.

Foto antiga de Idanha-a-Nova

Apresento hoje uma foto da parte poente do Largo da Igreja Matriz de Idanha-a-Nova, embora tivesse sido revelada ao contrário. A data deste documento é de 1951. Em relação ao aspecto actual existem evidentes dissemelhanças. A proveniência da foto é o arquivo da DGEMN

Mais rebuçados | More Candy




Já que teremos de comprar um saquinho de rebuçados, temos mais...
Quem será a dama? Pista: portuguesa.
Quem será o cavalheiro? Pista: português.
Esboço a lápis 2B e arte final em photoshop.

Since we'll have to buy one bag of candy, we have more...
Who is this lady? Clue: portuguese.
Who is this gentleman? Clue: portuguese.
2B Pencil rough and photoshop art final.