Ontem fui à delegação regional do ex-IPPAR de Castelo Branco a tratar de assuntos relacionados com isenções fiscais de imóveis classificados e aproveitei para tentar falar com o Engº José Afonso. Como não estava referi o assunto a uma tècnica superior(?). O assunto era nem mais nem menos a minha preocupação com a segurança do espólio epigráfico de Idanha-a-Velha. Mal comecei a falar fui logo confrontado pela senhora que eu nada tinha a ver com o assunto, que falar no assunto só dava conhecimento aos eventuais ladrões e que as obras eram programadas e feitas por gente acima de toda suspeita, científica e de competência. Resultado, eu só tinha de calar e pronto.
Ao que chegou este país. Como é sabido as obras do IPPAR em Idanha-a-Velha podem ter muita coisa, mas uma não têm que é qualidade. Nenhuma das obras feitas foi acabada. Pediram responsabilidades às empresas que efectuaram os serviços? Se sim, estas fizeram orelhas moucas. Têm fiscalizado as obras que os particulares fazem clandestinamente em Idanha-a-Velha? Se sim, nunca vi nenhum processo no Ministério Público, e as obras vão sendo acabadas sem que eles façam nada.
Moral da história:
1- Eu tenho de me calar;
2- No ex-IPPAR nunca se enganam e nunca têm dúvidas, são uns iluminados;
3- Descobri que o mau da fita sou EU.
Moral da história:
1- Eu tenho de me calar;
2- No ex-IPPAR nunca se enganam e nunca têm dúvidas, são uns iluminados;
3- Descobri que o mau da fita sou EU.