Calcanhar De Aquiles



Aqui está ela! A primeira prancha a lápis do "Calcanhar De Aquiles"(título provisório), daqui parto para a tinta da china, para mim a fase mais divertida de fazer BD, mas também a mais perigosa... Digitalizei-a por isso mesmo. Não vá cair-me o céu em cima com o pincel na mão...
...primeiras pranchas...

Abraços


Here it his! The first pencilled page of "Aquilles Heel"(provisory title), from here i go to inking, for me the funniest part of doing Comics, but also the most dangerous... Scanned her precisely because of that. To help me from the skie falling on me, with the painbrush on my hand...
...first pages....

Hugs

Matar Saudades


Pois é!
Há muito tempo que não vos ofereço nada.
O que é mau. Sinal de que não tenho feito nada de meu.
Mas aqui estou, revigorado com a motivação de (FINALMENTE!) ter começado a desenhar uma estória grande a cores com o Rui Lacas no argumento.
Não posso continuar a adiar este passo com desculpas de que tenho medo, falta de tempo, etc, tenho que arriscar, fazer asneiras, cair e levantar-me.

Aqui vos deixo, um estudo de personagem, para o "Calcanhar de Aquiles"...o Victor.

Saudações obscuras

Moedas visigóticas em território português


Soube pelo Adufe que está patente no Museu do Banco de Portugal (Av. Almirante Reis, 71) em Lisboa, uma exposição denominada Moedas visigóticas em território português: marcas de poder. Da lista de localidades que albergaram oficinas de cunhagem estão presentes Monsanto da Beira (Monecipio) e Idanha-a-Velha (Egitânia), sendo esta localidade onde mais monarcas visigodos mandaram bater moeda. São conhecidas peças da Egitânia dos reis RecaredoI, Gundemaro, Sisebuto, Suintila, Sisenando, Chintila, Tulgan, Chindasvinto, Ervígio, Égica, Égica e Vitiza, Vitiza e Roderico. Surpreendentemente não existe qualquer peça de Wamba. E ainda dizem que ele era natural de Idanha.

A exposição estará aberta entre os dias 28 de Novembro a 26 de Janeiro de 2007.
A não perder

Iberismo clerical

Objections

Object, damn it
I want an objection
You are allowed
I won't bite your head off
I wouldn't have said anything if I didn't want an objection
I wouldn't have bothered to say anything if I didn't care whether you objected or not
In fact, I think I want you to object
Loudly
Strenuously
With intention
Please object?

I think I shall go mad

Ermida de S. Domingos em Idanha-a-Velha















Num morro sobranceiro ao rio Ponsul, a algumas centenas de metros para poente de Idanha-a-Velha, encostado à ponte nova, na sua cota mais elevada, resiste ao tempo e ao Homem os restos de uma antiga ermida dedicada a S. Domingos. Localmente o local é conhecido por Barreira de S. Domingos. Não se sabe a data da construção, mas esta deverá ter sido feita no século XVI/XVII, dado que consta nos Registos Paroquiais de 1758. Do antigo recheio resiste, mas não sei onde, uma imagem de S. Domingos em pedra de Ançã, que residia até há alguns anos a esta parte na capela de S. Dâmaso em Idanha-a-Velha. Espero que esteja, pelo menos em boas mãos no domínio público. Consta-se que veio desta capela um nicho em granito bastante eleborado, que está à minha guarda e à vista de todos em frente da minha casa em Idanha-a-Velha, mas derivado à dimensão da peça comparativamente ao imóvel, isso não deve ser possível, a não ser que estivesse a cumprir outra função. Pela população a memória desta ermida está esquecida e muitos nem sequer sabem da existência destas ruínas. Esperemos que resistam mais alguns anos e pelo menos escapem à saqueação a que está sujeito o património móvel e imóvel deste interior esquecido.

Painel de azulejos mostram Idanha-a-Nova, segundo Duarte de Armas

Fotografia extraída do Jornal Raiano nº 366

Em boa hora a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova procedeu à instalação de um bonito painel de azulejos, representando a vila idanhense com o seu castelo e o seu pelourinho, a partir de desenho de Duarte de Armas, recriado na actualidade pelo casal João e Zélia Cordeiro, que o tinham oferecido à edilidade por altura das comemorações dos 800 anos da vila, no largo fronteiro aos Paços do Concelho no local de uma antiga porta de garagem entretanto entaipada. Sem dúvida que este obra de arte fica muito bem neste local, que vai valorizar de sobremaneira a envolvência. Fica o apontamento e a nossa nota de contentamento.

And I'll Fight Like Hell, To Hide That I'm Giving Up

Yawning
I must stay awake
I scribble words, scrawl nonsense, inscribe the dregs of my mind that should be concentrating on futile cycles.
The is futile.
Resistance is futile.
The futility of waking, sleeping, concentrating.
The antisense approach, reaching understanding backwards through a mire of confusion.


No, I have no idea where that was going. I think I fell asleep while writing it. The power of a boring lecturer.

I'm tired of being fucked around. I know he doesn't do it on purpose, he doesn't intend to upset me - apparently trying to be pleasant about it means I'm not upset; I'm not allowed to be upset after the event, and furthermore we're not going to argue about it because he doesn't want to piss me off. Well, I'm already pissed off, and I'm not in the mood to get pissed off enough so that I end up apologising for being pissed off because I get so goddamned angry.

So instead, I'm going to give up.

Os placards das obras


Ao abrigo do programa das "Aldeias Históricas" foram efectuadas algumas obras em Idanha-a-Velha. Desta actividade que, infelizmente, não trouxe grandes resultados ainda restam vestígios em alguns pontos da aldeia. São os placards publicitários das acções. No caso da foto descreve a acção e as verbas nele envolvidas na recuperação da igreja matriz, entenda-se na má recuperação da matriz. Mas o anedotico da situação é que quem de direito se tem esquecido de retirar estes placards, passados que vão já bastantes anos, tantos que as verbas neles publicitadas ainda se expressam em escudos, e o relatório final desta acção(Procentro) foi entregue há quatro anos. Sendo assim o que ainda estão a fazer estes espantalhos? Será que ninguém dá por eles? Por favor afastem esse lixo, que por arrastamento atrai outro.

Epigrafia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova - 1



Desde Francisco Tavares Proença Júnior que é conhecida a primeira inscrição portuguesa deste concelho. Trata-se afinal de um exemplar comemorativo da construção da capela de S. Dâmaso, em Idanha-a-Velha. Revela o documento que no século XVIII o padre José António de Azevedo Robalo, natural do Sabugal e morador em Monsanto, mandou erguer esta capela em honra deste santo, que também foi papa, ainda regia o império romano do ocidente. Existe uma corrente de opinião que dá a Egitânia como berço desta personagem, embora penso eu sem muito suporte. A epigrafe foi também referida por D. Fernando de Almeida no seu livro "Egitânia: história e arqueologia". Actualmente esta capela, restaurada pelo programa das Aldeias Históricas está de portas fechadas e os índicios de degradação acentuada estão a vir ao de cima, a começar pelo telhado. Há 30 anos atráz estava aqui recolhido um pequeno núcleo museológico de materiais arqueológicos, que entretanto desapareceram de circulação, na sua maior parte estando em parte incerta. Que falta faz um catálogo de materiais arqueológicos achados em Idanha-a-Velha, só que há falta de vontade de o fazer e publicitar. Porque será?

Pao-por-Deus

E falando de tradiçoes... esqueci-me de mencionar uma situaçao curiosa a respeito do 1 de Novembro. Fui trabalhar esse dia, como qualquer feriado, e no meio de tantos embroglios, uma chamada surpreendeu-me. Depois de resolver uma questao extremamente delicada com um cliente este me pergunta "Hoje nao vai ao pao-por-deus? Com a sua idade tinha que andar por ai a divertir-se e nao a trabalhar." Respondi que tinha que trabalhar, mas fiquei curiosa e perguntei-lhe que era o pao-por-deus.

Assim, fiquei a saber de uma tradiçao que desconhecia que existe especialmente na zona norte do país. Contou-me o cliente que originalmente as familias mais pobres no dia primeiro de Novembro andavam de porta em porta com sacos pedindo "pao, por deus!" e as pessoas ofereciam o que podiam: arroz, pao, maças, castanhas..., e as estas ofertas respondiam com rimas. O senhor disse-me uma, que lhe tinha sido susurrada pela esposa que estava perto dele e do telefone... era algo como:

"ó tia, dá pao, por deus?
ó maringola, saco cheio,
vou-me embora!"

Hoje sao os mais jovens que andam de porta em porta e o pao converteu-se em chocolates, rebuçados ou euros.

Fiquei assombrada por desconhecer esta tradiçao e especialmente contente por me ter sido revelada numa situaçao tao caricata, ao fim e ao cabo vivo e trabalho em Barcelona mas lido com clientes que vivem em Portugal. Pois é, quem disse que o Halloween era uma tradiçao importada? Nao deixa de ser uma mutaçao duma tradiçao tambem existente em Portugal.

Provocação respondida

Amigo Al, pensei em cortar a onda neste cantinho, mas que diabo para quê? Trata-se de um exercício que ao fim ao cabo nos vai aproximar e fazer com que nos conheçamos um pouco melhor. Diga-se de passagem, que pessoalmente conheço apenas um ou dois autores de Blogs que constam do meu quadro de favoritos. A provocação é acerca das manias de cada um, eu tenho muitas, mas não muito vincadas, mas vou tentar colocar as cinco que acho serem as mais significativas.

1- Ando sempre a olhar para o chão (nunca se sabe onde aparecem vestígios arqueológicos)
2- Tenho a mania das legalidades (sou um pouco fundamentalista)
3- Acho que tenho a melhor filha e mulher do mundo (será?)
4- Levo demasiado tempo a escrever e a desenvolver trabalho científico (estou sempre cheio de dúvidas e soa-me sempre mal aquilo que escrevo)
5- Sou portista inveterado (Não sou fanático, mas já faltou mais, depois daquilo que se vai vendo e ouvindo)

Para continuar a onda passava o testemunho ao Veríssimo, ao Stalker, ao Chanesco, ao Eddy e por fim ao Aquiles que ultimamente tem andado muito caladinho.

Fira de Intercanvi de Mieres























Este último fim-de-semana em Mieres, uma aldeia na Garrotxa, organizou-se a Feira de Intercambio. É uma ocasiao para oferecer o que nao usas e trocar por algo que necessites. Nao é permitido o uso de dinheiro. Esta é a ideia desta feira que se realiza faz anos nesta pequena aldeia, mas a sua origem encontra-se na necessidade dos seus habitantes em desfazer-se de velharias, excedentes agricolas ou animais e trocá-lo por algo útil. Hoje já nao é o que era, mas continua com o mesmo espírito.


















Esta visao utilitarista da troca, por oposiçao ao consumismo furioso com o qual vivemos hoje, pareceu-me genial... e nem sequer é algo assim tao novo, verdade? Ou já nos esquecemos das aulinhas de história sobre os intercambios antes da criaçao da moeda?

Assim, aqui encontras de tudo, desde mobiliário, aparelhos electrónicos, productos agricolas, livros e cds, roupa, doces caseiros e bolos, brinquedos, ... Por 3 pares de botas trouxemos uma máquina de café, um aquecedor e uma camisa, por uma garrafeira trouxe um vestido de la e trocámos um par de pulseiras que o meu companheiro tinha trazido da Guatemala por um pote de vidro para por o incenso que tinha feito para Samhain e um relógio para a sala de estar - e deram-nos um brinde com o relógio... uma dentadura com olhos que dás corda e caminha. :)

***

Festival Internacional del Teatro Visual y de Títeres

Ah, já me esquecia! Ofereceram-nos entradas para uma noite no Festival Internacional del Teatro Visual y de Títeres, agora intitulado Neo, que está a decorrer aqui em Barna. Conseguimos assistir a dois espectáculos. O primeiro foi muito bom: as novas tecnologias empenhadas em criar um teatro cada vez mais visual (confesso que apesar de ser apologista de uma estética, digamos que formalista, e do uso da tecnologia em teatro - ainda que nunca tive dinheiro para fazer um peça onde pudesse utilizá-la, e nao, projectores nao contam - senti falta do texto, que para mim é necessariamente a outra metade da laranja) . O segundo... minha nossa... que pena que tenho péssima memória e nao me lembro do nome do grupo, porque gostaria de gritar aos quatro ventos como a petulância e arrogância desses seres esquisitos chamados "artistas" nos obrigam a aturar uma peça, ou lá o que era, tao vazia e tao cheia de pretensoes. Conseguimos escapulir-nos pela porta de trás e encontrámos os jornalistas e camaras da TV3 Catalana arrumando as suas tralhas. Olham-nos e perguntam: "É bom, nao é?", pergunta em tom irónico e acompanhada de um sorrisinho sardónico (e desculpem a redundância). É o que tem um festival... obras para todos os gostos, fazes a tua opçao e pode ser que acertes...

História da Medicina na Beira Interior - Caderno XX

Já se encontra em distribuição o número XX dos Cadernos de Cultura: Medicina da Beira Interior da Pré.História ao Século XXI, revista que pela sua constância e pelo interesse dos seus conteúdos para a História Regional é uma excepção no nosso pobre panorâma editorial. Os "Cadernos"dirigidos pelo Dr. António Lourenço Marques e coordenadsos pela Drª Maria Adelaide Neto Salvado, resultam das Jornadas de História da Medicina que já há 18 anos se realizam. O principal objectivo de estudo tem sido o estudo do médico cristão-novo Amato Lusitano, mas os "Cadernos" incluem temas muito diversificados da complexa relação da medicina com a história. Em 1988 assisti à primeira edição das Jornadas então organizadas pelo Museu Tavares Proença, estava eu na altura a tirar nesta Instituição o Curso de Técnico Auxiliar de Museografia. Ninguém ou muito poucos acreditavam na continuidade deste projecto pluridisciplinar. Enganaram-se! Aos meus Amigos Drs. António Salvado e António Lourenço Marques, incansáveis obreiros das Jornadas, o meu bem haja beirão por continuarem a promover e a rpoduzir esta prova da real capacidade cultural e científica que honra a nossa região e eleva o País.

Constam os seguintes trabalhos:
Maria Antonieta Garcia - O drama de Brás Luís de Abreu: o médico, as malhas da inquisição e a obra
Alfredo Rasteiro - Escrubuto, pepinos, inquisição e opúncias na época de Amato Lusitano (1511-1568)
António Lourenço Marques - Sentir dor no tempo de Amato Lusitano
Fanny A. Font Xavier da Cunha - Amato Lusitano (1511-1568) e o Homem esse desconhecido
Maria Adelaide Neto Salvado - De um caso de raiva contado por Amato Lusitano (...) aos casos de raiva na região de Castelo Branco em finais do século XIX
Maria de Lurdes Cardoso - Raíz da China: uma planta com sentidos...
Augusto Moutinho Borges - Novos dados sobre o Real Hospital Militar de S. João de Deus na Praça de Penamacor
Manuel Morais Martins - A higiéne e a salubridade na urbe albicastrense durante o século XIX
Joaquim Candeias da Silva - Evocação/memória de alguns médicos notáveis da beira Interior. Concelho do Fundão (V)
Francisco Henriques, Tânia Gonçalves, João Caninas - Os sentidos na poesia popular da região de Castelo Branco
Albano Mendes de Matos - As doenças na Gardunha: crendices, benzeduras e curativos
Maria do Sameiro Barroso - Sob a protecção de Lucina: aspectos da medicina obstrética e ginecológica antiga
João Rui Pita, Ana Leonor Pereira - Fleming: história da medicina e saber comum
João Maria Nabais - Medicina e judaísmo na transição para a modernidade
Rita Diana de Sá Lobato Moreira - A gravidez ilícita de Rubena: dualidade entre vergonha e sofrimento
António Maria Romeiro de Carvalho - Masculino-feminino: uma construção cultural no ocidente
José Conceição Afonso - Contributos para a história da saúde em Macau: dos finais do século XIX às primeiras décadas do século XX
Pedro Miguel Salvado - A exposiçãp "Os olhares das ausências. Interioridade e bócio"
Maria de Lurdes Gouveia da Costa Barata - Os sentidos

O tempo passa

O tempo passa e o blog ficou algo esquecido. Nao só ando extremamente atarefada, entre trabalho e aulas, como no pouco tempo que me resta o ultimo que me apetece é sentar-me à frente do computador. E o blog abandonado... pois é! Mas estas mini-férias internéticas sabem sempre bem ;P

E que andei por aqui a fazer durante todo este tempo? Pois, assisti a um concerto de Zakir Hussain, no âmbito do Festival de Músicas do Mundo aqui em Barcelona, o mestre das tablas. Excelente!













E no fim-de-semana do meu aniversário fui para o campo, na zona de Girona, e aproveitei e dei um pulinho à praia na Costa Brava. Um fim-de-semana relaxante, como havia muito que nao disfrutava, e cheio de surpresas. É tao bom celebrar o dia em que viemos ao mundo! Mais ainda quando outras pessoas consideram que isso é efectivamente motivo de celebraçao! Enche o ego, verdade? ;)

Estado prepara-se para abandonar Museus do Interior - II

Há que continuar o debate para contrariar os silencios convenientes ou coniventes.

A ler no Albicastrense

I ENCONTRO DE PATRIMÓNIO RAIANO CENTROS HISTÓRICOS DE FRONTEIRA



Sem qualquer desprimor para os ilustres palestrantes, é inadmissível a diminuta geografia raiana incluída no I ENCONTRO DE PATRIMÓNIO RAIANO CENTROS HISTÓRICOS DE FRONTEIRA, que vai ter lugar na cidade da Guarda nos próximos dias 16 e 17 de Novembro.

Pela consulta do Programa qualquer um fica com a ideia de que a classificação de centro histórico ainda está pouco desenvolvida e aplicada na Beira Interior. Basta identificar os locais abrangidos. Três perguntas: O que é que entendem os organizadores do encontro por património raiano? Quanto aos ‘centros’ ditos históricos: só os há em cidades e em vilas capitais de concelho? O resto é paisagem e não conta. O que é que está a fazer uma comunicação sobre o Projecto de valorização do Mosteiro de Sta Clara a Velha de Coimbra: devolver o sítio à cidade” da autoria do Artur Corte-Real? Deve ser para atenuar o efeito de fronteira mas mentes raianas. Realmente não há nada como um douto ar patrimonial vindo do litoral para educar os rústicos da fronteira.

Toponimia. Pedido de ajuda

(Imagem retirada de: José Bénard Guedes - A sepultura brasonada de Gil Vaz Lobo Freire, in Tabardo, 1, Lisboa, 2002, p. 96)

Nesta epigrafe uma das vilas de que era senhor este Gil Vaz Lobo Freire era Corisseiro. Infelizmente não encontro em lado nenhum Corisseiro. Alguém me dá uma dica. Deve ficar na Estremadura ou na Beira Alta, mas onde? Possivelmente a povoação terá mudado de nome ou então o lapicida cometeu algum erro a todo o tamanho. Aguardo esperançado notícias.

XVIII Jornadas de Estudo " Medicina na Beira Interior da Pré-História ao Séc. XXI"



Vão realizar-se na Escola Superior de Educação de Castelo Branco, nos próximos dias 10 e 11 as XVIII Jornadas de Estudo " Medicina na Beira Interior da Pré-História ao Século XXI". Devido à importância do evento iremos aqui publicitar o seu programa definitivo. São estas Jornadas patrocinadas pela Câmara Municipal de Castelo Branco, Instituto Politécnico de Castelo Branco e Centro Médico.

Dia 10 (18:30 horas)
Sessão de abertura
- Palavras de ebertura
- Conferência inaugural A mulher e a medicina mágico-religiosa, no antigo Egipto, por Maria do Sameiro Barroso
- Inauguração da exposição de arte "Pintura de Costa Camelo"
- Apresentação do volume 20 dos Cadernos de Cultura Medicina na Beira Interior da Pré-História ao séc. XXI

Dia 11 (9:30 horas)
Inícios dos trabalhos, com intervalos para café e almoço, em que serão apresentadas as seguintes comunicações:

- Alfredo Rasteiro, Amato Lusitano (1511-1568): religião e imagem
- Armando Moreno, Ética em Amato Lusitano
- Fanny A. Font Xavier da Cunha, Amato Lusitano e seu ressurgimento e actualização em pleno séc. XXI
- J. A. David de Morais, O tratamento vernáculo do cobro (herpes Zóster) no sul de Portugal e nas Centúrias de Amato Lusitano: abordagem médico-antropológica
- António Lourenço Marques, Cuidados paliativos nas Curas de Amato Lusitano?
- João Maria Nabais, Contributos de Amato Lusitano para a história das religiões e da ciência
- António Santinho Martins, Amato Lusitano: um sexologista "avant la lettre"
- Pedro Salvado, Amato Lusitano: materialidades e invisibilidades albicastrenses
- Romero Bandeira, Amato Lusitano (151101568): un médecin sens frontieres: a portuguese doctor in Dubrovnik
- Daniel Cartuxo, De Amato Lusitano a Manuel Damásio: de um continuumou de um percussor?
- Adelaide Salvado, Reflexão em torno de algumas curas miraculosasna Beira Interior
- Antonieta Garcia, António Nunes Ribeiro Sanches: medicina e religião
- Manuel da Silva Castelo Branco, Assistência aos doentes em Castelo Branco e seu termo, entre os começos dos séculos XVII e XIX (2ª parte)
- Joaquim Candeias da Silva, Evocação/memória de alguns médicos notáveis da Beira Interior: concelho do Fundão (VI): Dr. Paulo de Oliveira Matos
- Augusto Moutinho Borges, Iconografia dos santos patronos da assistência e hospitalidade da ordem Hospitaleira de S. João de Deus
- Aires Gameiro, Grupos de valores assistenciais em documentação dos séculos XIV-XVII
- José Morgado Pereira, Bettencourt Rodrigues: entre a medicina e a política
- Ana Leonor Pereira e João Rui Pita, Da botica à farmácia: o tratamento da sífilis
- João Rui Pita, A escola de farmácia de Coimbra entre 1902 e 1911: as relações entre médicos e farmacêuticos
- António Maria Romero Carvalho, O culto de Mitra e as sepulturas escavadas na rocha

Por fim leitura das conclusões e encerramento dos trabalhos. Segue-se jantar oferecido pela Câmara Municipal de Castelo Branco.


Via Google

.


Chegou até nos um visitante com esta questão:

O templo de Diana pertence a que povo e cultura?

Deve ser o templo romano de Évora que procura. Mais um mito que não desvanece

Membrane Cytoscaffolds

Row upon row of heads, tier upon tier of bodies. Shuffling noises, the undercurrent of two hundred asynchronous breaths being drawn and released. Someone coughs, another sneezes then blows thier nose, while another sniffs inelegantly, hoping nobody noticed.

There is no silence, but instead a noisy sort of quiet as two hundred pairs of ears strain to hear the narration of what two hundred pairs of eyes follow on the projection board in front of them. The clatter of pens being put down and picked up, searched for in pencil cases and dropped on the floor. Pens clicked, tapped, chewed in concentration and as the chewer drifts into daydream before shaking thier head and returning to the present. Eliptocyctosis, splemomegaly, anaemia; long words hang in the air with almost tangible crushing weight. Two hundred brains bend themselves around an endless parade of facts and tidbits of knowledge, gawp at the image of a grossely over-distended spleen and sigh over complex diagrams of molecules arranged in a complex network.

Heads begin to loll as the lecture continues, concentration wavers and every now and again a muttered conversatin can be heard.

When the lecture ends, there will be a clattering of feet, as bodies rush to stand. Voices will raise suddenly as chatter errupts among friends anxious to continue conversations halted by the neccessity of learning. Bags will clater as pens, cases, pads and folders are slung in carelessly or wedged in; noise will conquor silence to reign once again.

But for now, quiet rules. Shuffling bodies, subdued movement, interrupted by the rattle of pen and the rustle of paper.

Dedicated to the interminable droning of Protein Pete

Estado prepara-se para abandonar Museus do Interior

Esta é uma notícia preocupante inserta no periódico regional Diário XXI, e que nos alerta para o facto de o governo deste país, mais uma vez, estar a preparar-se para abandonar o interior. Neste caso o sector visado é o da cultura, mais precisamente os únicos Museus do Estado na região da Beira Interior. A intenção não é de encerrar portas, mas passa-los para as Câmaras Municipais de Castelo Branco e Guarda. Sendo conhecedores das prioridades e estratégias dos municípios estamos em crer que efectivamente será o primeiro passo para o encerramento efectivo dos nossos Museus. Vejamos, as Câmaras não possuem meios financeiros para poderem abrir os Museus com um mínimo de dignidade, as prioridades são sempre outras. Um exemplo elucidativo. A Câmara Municipal de Castelo Branco irá abrir a nova Biblioteca Municipal, sem Bibliotecário de quadro e com número reduzido de Técnicos Profissionais de Biblioteca e Documentação. Confrontado com este panorâma o presidente da edilidade referiu em Assembleia Municipal que tinha de ser mesmo assim pois a Câmara não possuia disponibilidades financeiras para ir mais além. Com mais este organismo integrado nos serviços municipais, nem queremos imaginar.

Agora, estamos à espera da reação regional a este episódio, especialmente o que os Amigos dos Museus têm a dizer