Assistimos no passado sábado, no antigo convento de S. António, em Idanha-a-Nova, ao lançamento do livro de António Silveira Catana, versando sobre o mesmo imóvel. Procedeu à apresentação o meu velho Amigo de infância Mário Raposo, distinto professor em Idanha-a-Nova, que apresentou magistralmente e de forma sucinta o livro, o autor e a Ordem dos Franciscanos. Seguiu na palavra o Senhor Padre Adelino Lourenço que alertou para a defesa do património cultural de Idanha e pôs o dedo na ferida em relação aos atentados que a edilidade idanhense tem promovido ou "fechado os olhos" no passado. Falou da zona antiga, fortemente descaracterizada, da destruição total do Jardim Público e da capela do Espírito Santo, do Castelo, etc. Chamou, contudo a atenção para o restauro feito no convento a todos os níveis notável, ainda mais sem auxílios oficiais. Seguiram-se no uso da palavra o vereador da Cultura da Câmara Eng. Armindo Jacinto. O discurso oficial e de circunstância, todo ele virado para o turismo. Interveio de seguida e para meras palavras de circunstância o Presidente da Câmara Eng. Álvaro Rocha, já que o estado em que tinha a voz, era quase um milagre saber distinguir-se o que dizia. Por fim o autor da obra, que agradeceu os apoios.
Já lemos a publicação, aliás devorá-mo-la. Gostei do que li, embora não se trate de uma obra extraordinária, cremos que é uma obra equilibrada, sensata e inteligente. Alguns aspectos mais polémicos foram pouco ou nada abordados e a abundante epigrafia portuguesa do convento que eu estou presentemente a estudar não foi tocada. Se o foi por atenção à minha pessoa agradeço de todo o coração. Um enigmático brasão colocado no topo poente da cisterna, também não foi descrito nem revelado. No entanto possivelmente o autor deve ter as suas razões para tal, e há que as respeitar.
Como ponto final deixo os parabéns ao Dr. António Silveira Catana pela obra agora editada e ficamos a aguardar por mais obra de investigação sobre o concelho. Parabéns.
Já lemos a publicação, aliás devorá-mo-la. Gostei do que li, embora não se trate de uma obra extraordinária, cremos que é uma obra equilibrada, sensata e inteligente. Alguns aspectos mais polémicos foram pouco ou nada abordados e a abundante epigrafia portuguesa do convento que eu estou presentemente a estudar não foi tocada. Se o foi por atenção à minha pessoa agradeço de todo o coração. Um enigmático brasão colocado no topo poente da cisterna, também não foi descrito nem revelado. No entanto possivelmente o autor deve ter as suas razões para tal, e há que as respeitar.
Como ponto final deixo os parabéns ao Dr. António Silveira Catana pela obra agora editada e ficamos a aguardar por mais obra de investigação sobre o concelho. Parabéns.