Boa Passagem de Ano
Auspicios - Omens
Esboço inspirado numa música de Dave Mattwews Band.
Bom ano Novo
Rough sketch inspired in a Dave Mattwews Band music.
Happy New Year
NM3 - Mesinha de Cabeçeira
Aqui está a novissíma bd, com estória do Marte, Nação Mutante 3. Cortesia da Associção Chili Com Carne para a última edição do Mesinha de Cabeçeira.
Um Bom Natal para todos.
Here it is the brand new story, Mutant Nation 3, with story by Marte. Courtesy of Chili Com Carne Association for the latest edition of Mesinha De Cabeçeira.
A Merry Christmas for everyone.
P.S.: Sorry, no subtitles in English...
UM FELIZ NATAL
A TODOS OS LEITORES E COLABORADORES
UM FELIZ NATAL
COM MUITA PAZ E SAÚDE
Nossa Senhora da Graça.
1ª metade do século XVI
Óleo sobre madeira de castanho recuperarado e restauraudo pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova no presente ano
Igreja matriz do Rosmaninhal , Concelho de Idanha-a-Nova
Viriato, outra vez
Se ao menos os cultores das ‘viriatadas’, das 'templaradas', dos pseudo-folclores históricos e de outras artes afins tivessem passado os olhos sobre o ‘clássico’ Viriato de Adolf Schulten outro seria, decerto, o seu pensar. Mas não. O que é importante para a nossa economia raiana são as promoções das anacronias culturais desde que se façam acompanhar pelo toque dos adufes. Pensar e reflectir? Está quieto que não conheço.
Viriato, novamente
Nesta ‘estória’ dos viriatos e dos localismos é mais do que justo referenciar o, a todos os níveis excelente ensaio, 'Viriato' do Prof. Paulo Farmhouse Alberto saído, em 1996, na editora Inquérito. Está lá tudo o que se conhece e cientificamente se reconhece sobre este assunto. Os textos posteriores, com efeito, pouco ou nada acrescentam. O livrinho, enquadrado na colecção Vultos da Antiguidade, possui outra importante valência : é uma edição barata.
Viriato
Acaba de aparecer nos escaparates das livrarias das grandes cidades, infelizmente o concelho onde resido e trabalho não oferece qualquer coisa digna desse nome, a obra Viriato, o herói que lutou pela liberdade do seu povo do Prof. Maurício Pastor Munõz Conhecíamos o título Viriato, A luta pela liberdade da editora Ésquilo de 2003 que lemos com atenção. No número de dezembro da revista História publicou-se uma pertinente entrevista-recensão ao emérito autor realizada por Cristina Portela com o título “Um mito (sempre) renovado”. Encontramo-nos com efeito diante de um mito. Um mito antigo é certo mas um mito. Daí todos os avisos e todas as cautelas, reveladores da sua honestidade intelectual, expressados pelo autor: «Hoje em dia não poderíamos fazer uma história de Viriato sem ter em conta esta personagem mitológica. Porque Viriato converteu-se numa lenda, para os portugueses e para os espanhóis. (...) Temos de mesclar lenda e realidade, afirma o historiador. «Uma lenda aproveitada politicamente em toda a Península Ibérica, tanto por Salazar quanto por Franco, para incentivar um certo nacionalismo.» Nacionalismo de tão má memória acrescentamos nós. Por cá, continua a haver alguns doutos pesquisadores e reprodutores da ‘pátria’ lusitana cuja capital, claro, foi Idanha-a-Velha e cujos horizontes eram os da campina raiana. Depois do bucolismo turístico faltava o histórico para a imagem da nossa identidade local ficar completa. Olhem o caso de Monsanto onde “O original povoado fortificado pré-histórico foi cercado e reforçado pelo Pretor Romano Emílio Paulo no século II a.C.”., como vem escrito em tantos e sábios guias de visita. E digam lá que não
PS - Para o STALKER e para a arqueóloga e respectivas ajudantes do município albicastrense : Sabiam que há uma referência na página 47 do livro “Viriato . A luta pela liberdade” ao meu monte de S. Martinho? Ei-la: “ No distrito de Castelo branco, destaca-se o castro de São Martinho que acabou por ser completamente romanizado, situado numa excelente posição estratégica, onde se encontraram restos cerâmicos e estelas decoradas”. Se calhar na próxima edição e tendo em consideração o total abandono deste arqueossítio o texto será o seguinte: onde se lê que acabou por ser completamente romanizado” leia-se “que acabou por ser completamente urbanizado e betonado”. A este assunto voltaremos.
Uma questão de óptica
Desculpem a presunção. Mas presunção e água benta cada qual toma a que quer. Lendo, com a devida atenção, a entrevista ao senhor Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, engenheiro Álvaro Cachucho Rocha publicada na revista “Viver” deparei com um homónimo até hoje desconhecido. Ao dissertar sobre o seu curriculum técnico e a sua experiência agrícola dos cafezais de Uíge até às campinas da Idanha e sobre a sua ascensão política desde as eleições de 1979 que foi eleito vereador , com saídas e retornos, até ao seu saliente e activo papel como responsável “pelo lançamento e organização da Feira Raiana (p.5)” durante «o reinado de boa memória” de 1994 (não não, meus amigos, isto ainda é uma república) ) afirma o nosso Presidente: “Em 1997 o Joaquim Morão foi-se embora e as eleições foram ganhas pelo Dr. JOAQUIM BATISTA.” Não sabia. Penso que as eleições desse ano foram sim ganhas pelo Dr. FRANCISCO BATISTA. Pois bem. Publicamente declaro que nunca fui nem penso vir a ser candidato à Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, mas também ainda não sou licenciado. Foi uma gralha dirão. Ele há ‘gralhas’ levadas do diabo...
Documentos avulsos
Reproduzimos o rosto do “Regulamento do imposto sobre apascentação de cabras” da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova do ano de 1929. Foi aprovado em sessão ordinária da Comissão Administrativa Municipal a 4 de Dezembro que tinha como Presidente José Castel-Branco e como vereadores António Simões Fernandes, António Torres Campos e António Maria Cunha. Foram tempos muito difíceis e cruéis para a maioria da população que sobrevivia de magros sustentos conseguidos com muito esforço, numa ruralidade controlada e dominada pelos senhores da terra. O documento das cabras é formado por 10 artigos. Através da sua leitura percebemos o peso e controlo exercido pela Ex.ª Senhora Câmara sobre a circulação dos caprinos no território: eram só punições, coimas e apreensões. O negócio do gado já era outra história. Lê-se no artigo 5º: “Aos negociantes de gado caprino será permitido um contracto de avença com a Câmara (...) Curiosa esta ‘antiguidade’ dos contratos de avença com as Câmaras. Só que hoje em dia não são negociantes de gado.
Revista Viver
Acaba de nos chegar às mãos o número 3 da revista “Viver - com o subtítulo vidas e veredas da raia”, editada pela Adraces – Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro-Sul. A edição tem como grande tema: Associações e associativismos da Bis. BIS é a sigla da Beira Interior-Sul geografia da qual o meu concelho de residência e o meu concelho de nascimento fazem parte. São 49 paginas muito ecléticas quanto aos seus conteúdos. Os conhecimentos expressados, as problemáticas e os factos transmitidos e analisados variam muito de autor para autor. Os textos do Profs. Domingos Santos do IPCB e o de José Portela da UTAD destacam-se do conjunto das prestações. Voltaremos, em breve, a esta revista que entre outras curiosidades deu a conhecer ao grande público algumas facetas teóricas, conceptuais e vivenciais dos nossos dirigentes associativos e políticos locais até agora desconhecidas. Dominadas pelo Eixo 3 de Bruxelas, pelo Leader + e pelo Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas que a subsidiam, estas veredas de papel profusamente ilustrado, importantíssimo fórum de debate do nosso futuro raiano, iluminaram não só um caçador de elefantes e de leões africanos o “Leão da Idanha” (sic) como confirmaram que, e passo a citar, «Nenhum recanto da Beira Baixa representa mais ao vivo a ancestralidade do povo lusitano que esta região raiana». Onde é que eu já li isto?
Marcas mágico-religiosas: um património gráfico a defender
Numa edição do Polis Guarda, registamos o livro “Marcas –Mágico religiosas no Centro Histórico”. A obra apresenta os resultados da inventariação destas peculiares representações gráficas ainda hoje detectáveis nas ombreiras e nos vãos do edificado egeditano histórico. Trata-se, como aqui já foi abordado, de um fenómeno cultural comum a toda a faixa interior ibérica à volta do qual temos vindo a assistir ao surgimento de um campo teórico ainda muito incipiente. Ainda que as figuras cruciformes sejam anteriores a Jesus Cristo e já também conhecidas no mundo vetero-testamentário, foi o Cristianismo que afirmou a cruz como símbolo identificador da Nova Religião.
Assim, a marcação de uma cruz num determinado local pode ser compreendida como um elemento que reforça a cristianização desse espaço. É igualmente possível que o hábito da marcação de cruzes, sobretudo nas ombreiras das portas, independentemente da intenção de quem as lá colocou, seja um ritual de carácter mágico-religioso. A gravação de cruciformes atesta-se não só em espaços domésticos como também em lugares de forte sociabilidade. O símbolo cristão, e suas variantes esteve bem presente em todos o tecidos materiais das aldeias e cidades da Beira dita interior
Apesar da existência de cruzes gravadas em ombreiras de portas nas zonas históricas das comunidades urbanas e rurais constituir um dado adquirido e facilmente constatável, a história deste tipo de representações em tecidos consolidados constitui um campo de estudo ainda pouco desenvolvido em Portugal. O quadro do conhecimento das distintas realidades regionais é fragmentado, detectando-se inúmeros territórios por prospectar e inventariar. Por outro lado, a problematização deste campo simbólico tem sido amplamente alargado a partir dos estudos levados a cabo por Carmen Balesteros, persistindo, contudo, todo um conjunto de interrogações quanto a uma compreensão cabal das razões destas práticas epigráficas nos vãos das unidades domésticas.
No distrito de Castelo Branco, a primeira apreensão desta realidade cultural data do princípio do século XX e ficou a dever-se a Francisco Tavares Proença Júnior, patrono da Arqueologia da Beira Baixa. Na década de oitenta, o estudo e inventariação dos cruciformes albicastrenses foi relançado por mim a partir do conjunto das representações existentes na zona histórica de Castelo Branco, pioneiro trabalho agora em fase de reavaliação em colaboração com uma equipa de historiadores e de fotógrafos locais. Os resultados serão aqui editados a partir de Janeiro e no Blog O Albicastrense do meu amigo Veríssimo Bispo. No concelho do Fundão, este domínio patrimonial tem merecido a devida atenção e consequente valorização através dos trabalhos desenvolvidos pela equipa do seu GTL coordeando pela arquitecta Ana Cunha e pelo historiador Pedro Miguel Salvado, nomeadamente: “Um olhar com luz - Elementos cruciformes da zona antiga, Câmara Municipal do Fundão, 2005 Nos outros concelhos o assunto ainda não foi alvo de estudo apesar dos apelos nesse sentido do senhor arquitecto José Afonso, presidente da delegação de Castelo Branco da ordem dos Arquitectos. Estes grupos simbólico-gráficos assumem-se como uma importante matriz da identidade histórica das nossas comunidades, impondo-se por isso a sua inventariação e divulgação junto das populações como primeiro passo tendente à sua salvaguarda futura. É a tudo isto que os textos da historiadora Carmen Ballesteros e do arquitecto António Saraiva aludem. Quanto à relação entre “práticas judaicas” e este fenómeno gráfico fazemos nossas as palavras do arquitecto “Casual ou intencional?! Serão concerteza questões para reflectir...” Reflictam muito é o meu sincero desejo. e parabéns à Guarda por mais esta valiosa contribuição para a nossa bibliografia regional.
O sorriso da mulher monsantina
Separadas por algumas décadas reproduzem-se duas representações da mulher monsantina, se é que isso culturalmente existe. Na fotografia tirada em 1938, atente-se na legenda, tão ao sabor da ideologia cultural da época: “ O sorriso da bondade monsantina- símbolo nobre da mulher portuguesa”. Nem mais, nem menos. A outra é de autoria do ‘design’ José Luís Madeira e ilustra o livro. “Percursos..., de autoria do Dr. Artur Corte-Real e do senhor Arquitecto Carlos Figueiredo, editado em 1995. A obra foi um produto de divulgação turística da localidade resultante da renovação efectuada na aldeia ao abrigo do programa das Aldeias Históricas de Portugal. Encontramos aí descrições como estas: «Hoje, o Castelo, com todo o imenso Património que sustenta, oferece aos visitantes memórias e ambientes de um passado glorioso. Homens gritaram vitórias, choraram derrotas.» ou esta outra: «Hoje a Vila de Monsanto vive num ambiente de pacatez de uma aldeia da Beira Baixa, num quotidiano singelo. Quem a visita, testemunha um quadro vivo aparentemente imutável....”. Pelo lido de imutável ficaram as metáforas dos textos e essa da Beira Baixa, que administrativamente já não existe desde a reforma de Marcelo Caetano. O sorriso de 1938 realmente, esse foi mutável. Envelheceu.
PS- A fotografia ilustrou o número de abril de 1939, dedicado a Monsanto da revista Turismo. Em 1998, a revista Raia de Castelo Branco, produziu, uma edição fac-similada da revista com um texto de enquadramento de autoria de Pedro Miguel Salvado com o título: “Monsanto-Monte santo?”. Infelizmente tanto o original como a cópia encontram-se esgotados. Prova da mutabilidade do tempo, neste caso do tempo do papel.
A Pré-história do desenho arqueológico
Sabem o que é isto? É o desenho conhecido mais antigo de uma sepultura escavada na rocha de Monsanto. Foi realizado a 28 de Abril de 1798 pelo Barão Von Wiederhold que acompanhou sua magestade Chistian, Príncipe de Waldeck, numa penosa viagem pela província da Beira. Agradeço ao meu amigo Pedro Salvado o ter-me comunicado esta interessante achega da história da arqueologia regional. Em breve voltaremos a debruçar-nos (eu, o Pedro e a amiga Ana Sá) sobre este primeiro “turista” das terras da Idanha.
Mais um equipamento cultural inaugurado no Fundão
Foi, no passado sábado, inaugurada no Fundão, pelo Presidente da República, a ‘Moagem: Cidade do Engenho e das Artes’.
Damos os parabéns ao município do Fundão, na pessoa do Dr. Manuel Frexes, fazendo votos para que este equipamento se assuma cada vez mais como um elemento muito activo e determinante no futuro da cultura da nossa região. A nova “moagem” está magnifica. Foi uma reabilitação cuidada conjugando a memória do edifício que foi uma antiga fábrica com as refuncionalizações contemporâneas dos espaços primitivos. Espaços agora vocacionadas para as Artes. Lá para Maio-Junho, do próximo ano, abrirá o núcleo museológico definitivo, componente que promete pelos elementos que já são visitáveis e que já se encontram expostos. O título da pequena mostra “A presença dos Ausentes” referindo-se aos antigos operários e às suas histórias de vida revela um rumo sentido, original e correcto. Na patrimonialização da moagem, aturado trabalho de uma equipa, as pessoas não são entendidas como coisas... Às vezes, as ‘pequenas’ comunidades dão lições às grandes. É o caso. De elefantes culturais às riscas (para não serem sempre brancos) estamos nós fartinhos. E como sabem, não é espécie em vias de extinção nestas terras raianas
Exposição de Costa Camelo
Como este período do ano é propício à circulação das pessoas pelo nosso interior, reencontrando raízes familiares e culturais, seja-me permitido indicar a visita à Exposição de Costa Camelo, patente na Casa do Bispo, àqueles que parem em Castelo Branco e visitem a minha cidade. Esta afectividade pelo pintor Costa Camelo é justificada, em primeiro lugar, porque foi através da sua obra que tive os primeiros contactos com as expressões artísticas contemporâneas quando era funcionário no Museu de Francisco Tavares Proença Júnior. Com efeito, a introdução neste Museu de linguagens contemporâneas, nomeadamente a realização periódica de exposições nacionais e internacionais de arte comtemporânea, não é nada de novo. Inclusive esteve prevista, já com projecto arquitectónico e tudo, a construção de uma Galeria de Arte Contemporânea projecto idealizado (de borla para o Estado note-se) pelo arquitecto-pintor Noronha da Costa. Infelizmente, os desígnios do poder em relação ao Museu foram outros. Perdeu-se uma oportunidade de recuperar o atraso mas os bordados dariam mais dinheiro...
Voltemos ao covilhanense, e albicastrense por adopção, Costa Camelo. O nome significará pouco mas ficam a saber que estamos diante de um dos melhores pintores contemporâneos, senhor de um extraordinário e original percurso criativo, validado pelos melhores críticos europeus. Quando passamos a vida a falar de identidade regional é uma pena que esta componente., a dos autores e dos pintores oriundos da nossa região, sejam ignorada e esquecida. É mais fácil continuar a falar e a reproduzir aqueles saudosos tempos em que o povo, com os seus trajes típicos, trabalhava a cantar, numa envolvência de miséria. Que felicidade! Que magníficas e tão puras tradições a preservar!
Lendas do rei Wamba
Numa edição da Ulmeiro (Julho de 2005), saiu a lume “Vila Velha de Ródão. História e Lenda do Rei Vamba” de José Fortunato, ilustrado por João Sena. Trata-se da releitura e da reapresentação de uma das ancestrais lendas do rei visigodo, neste caso, aquela que faz parte do rico património oral rodense. Uma lenda que se imbricou tanto na paisagem do local que se associa, ainda nos nosso dias, à primitiva fortaleza templária de Ródão, comunmente designada por Castelo do rei Vamba.
Infelizmente, não contando com a tentativa falhada das Lendas e Segredos das Aldeias Históricas de Portugal, de Ana Maria Magalhães e de Isabel Alçada, editada pela Comissão de Coordenação da Região Centro, as potencialidades pedagógicas e culturais do fundo lendário de Idanha-a-Velha ainda não foram exploradas. Deve ser pelo perigo que pode representar a componente de verdade de uma lenda... Vamba era agricultor e também migrou para a cidade grande. Vão-se as gentes, vêem os turistas e isso é que interessa.
Qual imaginário colectivo qual quê? O turismo e o folclore é que são o futuro dos por cá ficaram. Este livro é um bom presente de Natal para as nossas crianças.
No seu 1º número não aludia à freguesia de Idanha-a-Velha nem ao seu património, mas ao longo dos seus 33 anos de vida muitas foram as ocasiões em que a velha Egitânia foi até tema de capa. Também durante todos estes anos este periódico foi a chama ardente do jornalismo do concelho, descrevendo e denunciando os abusos contra o povo a as instituições, assim como comentando as horas felizes dos idanhenses.
Foi, melhor, é tribuna de liberdade e oásis de saber, defensor das causas raianas e cristãs. Ao seu director de sempre o Amigo Padre Adelino Américo Lourenço, receba deste seu admirador o testemunho sincero de parabéns pelo trabalho desenvolvido e pela coragem de todos os meses dar ao mundo esta publicação histórica. A Idanha é devedora.
Felizes Festas
Feliz Natal desejo a todos os leitores deste Blog. Antecipadamente
Feliz Navidad
Joyeux Noël
Merry Christmas
Buon Natale
Mo'adim Lesimkha
Paz no Mundo seria o melhor presente a que poderiamos aspirar.
A Cor - The Color
Página número um completamente colorida, estou a tentar estilizar a minha paleta de cores para obter um "look" mais simples, quase clássico. O desafio está em mantê-lo "fixe" e contemporâneo.
Provavelmente, numa fase mais adiantada vou voltar atrás e alterá-la um pouco...
Abraços coloridos!
Page number one fully colored, I'm trying to stylize my color palette to a simpler, almost classic look. The challenge is keeping it cool and updated...
Probably, in a further stage I'll go back and change it a little bit...
Colorfull hugs!
Encontrado túmulo de S. Paulo?
Quem é?
Quem é esta personagem que mereceu esta estátua em Zamora (Espanha)? Vou dar algumas pistas
1 - Nasceu em várias "pátrias";
2 - Não gostava de invasores;
3 - Dizem ter passado por Idanha-a-Velha pelas Serras da Gardunha e da Estrela;
4 - É um dos mitos da nacionalidade portuguesa.
Não é dificil, pois não? Aguardo sugestões
Cruzes gravadas judaicas (?)
Como gostariamos que a Câmara de Castelo Branco fizesse igual serviço, pois na zona histórica albicastrense estão detectados algumas dezenas de motivos identicos.
Out one evening...
The noise is animal, defening. The smell, to the uninitiated, is worse. Sweat and cigarette smoke, spirits and the hint of sex, the acrid-sweet smell of weed smoke and the inimitable stench of spilt beer over it all. There are people everywhere, at the long bar packed three or four deep and shouting over the noise; girls with hard and unfriendly eyes slouch on sofas in the half-light, choosing which boys they will tease and abandon at the touch of a hand. Skinny boys in tight trousers with artfully ruffled hair wear thier fathers' braces over too-expensive "vintage" shirts, and try not to stare at the girls.
There is a girl in a patterned 1940s tea dress, standing in matching teal green court shoes. Her face, her hair, are both perfectly made up so that her features have become beautifully, fantastically, doll-like. She holds a plastic pint glass in a hand which sports bitten, unlovely nails.
The doll in the tea dress is being eyed by a man - a tall boy - wearing out-of-place baggy denim jeans and a skinny-fitting band t-sjirt. He has enough weed in his pocket to get him stoned and more than stoned, and in the other pocket, a wallet that contains twenty pounds, a bank card, his fake i.d., stating his age as nineteen, and two condoms given to him by a mate on his sixteenth birthday last year. A flash of the lights illuminates the acne hiding under his thin stubble, stubble he hasn't shaved for three weeks to achieve. His friend - the same giver of prophylactics - weaves through the crowds bearing bottles of the cheapest beer available. They drink, and watch the girls, trying to look older, less innocent and more experienced. The girls ignore them.
On the dancefloor, girls dance in groups, flinging thier arms around, stamping, on the edge of the greater mass, watching the boys they like through thier lashes, studiously not looking at them with more than a glance. Towards the center, towards the stage, the girls become tougher, less distinguishable from the boys as the gender line is blurred by sweat, smoke and seething bodies.
Cá para mim é exploração
Perguntem ao Luís Raposo, ao Rui Parreira e a outros com quem tive a honra de trabalhar nos anos 80 como era.
Agora isto, é com todas as letras uma exploração. Onde está a ética?
Deve ser como o outro que diz faz o que eu digo, não faças aquilo que eu faço...
Pergunta que fica no ar
Desassossegos extinguiu-se?
Espero que sejam só problemas técnicos, mas não me parece.
Vila Velha de Ródão tem nova carta arqueológica
Preto e Branco - Black and White
A prancha a tinta! Correu bastante bem tendo em consideração a ansiedade que me atacou antes...
Nesta fase normalmente tomo algumas liberdades com o desenho, invertendo algumas zonas e estilizando outras. Não sei bem porquê, só que me parece bem...
Abraços monocromáticos!
The inked page! It went very well considering the anxiety that struck me before...
In this stage i usualy take some liberties with the drawing, inverting some spots and stylizing others. I really don't know why, just feels good...
Monochromatic hugs!
Museu do Fundão já tem Director
Gaffes arqueológicas
Ah, cá está o vosso Paleolítico.