Visitei ontem de manhã as obras do Polis que estão a decorrer nas traseiras do Palácio dos Mota, actual Arquivo Distrital de Castelo Branco.
Não discuto a urgência e a necessidade que as mesmas vão colmatar, mas discuto, isso sim, os métodos.
O palácio datado do século XVIII, possuia nas traseiras um jardim ao gosto da época com recantos, uma gruta artificial sobre um lago, escadarias em granito, para além de espécimes botânicas de algum interesse. Pelos vistos nada foi tido em conta, e o camartelo já levou quase tudo na dua frente. Não sei se foi efectuado algum acompanhamento arqueológico, mas se foi é certo e sabido que nada deve ter aparecido. Ontem para lá da devastação a que o jardim foi sujeito, andava a buldozer a deitar a baixo algumas casas ao cimo deste jardim na rua do Cavaleiro. Deitar abaixo casas em zona histórica com máquinas? Pareceu-me que da rua Nova estaria um moço novo acompanhado por um cão e vigiava os trabalhos de bem longe. Estaria esse rapaz a efectuar o acompanhemento arqueológico? Se sim, a 100 metros da acção? Ou estaria a fazer figura de corpo presente?
Já se sabe que não se pode ser jardim antigo em Castelo Branco. As superfícies do terreno cobertas com lajetas de granito são mais fáceis de manter, e até se pode dispensar algum jardineiro.
Depois da total descaracterização do Parque da Cidade, da destruição do jardim da Sé, da destruição deste, já estou a temer pelo Miradouro de S. Gens e pelo castelo.
Não discuto a urgência e a necessidade que as mesmas vão colmatar, mas discuto, isso sim, os métodos.
O palácio datado do século XVIII, possuia nas traseiras um jardim ao gosto da época com recantos, uma gruta artificial sobre um lago, escadarias em granito, para além de espécimes botânicas de algum interesse. Pelos vistos nada foi tido em conta, e o camartelo já levou quase tudo na dua frente. Não sei se foi efectuado algum acompanhamento arqueológico, mas se foi é certo e sabido que nada deve ter aparecido. Ontem para lá da devastação a que o jardim foi sujeito, andava a buldozer a deitar a baixo algumas casas ao cimo deste jardim na rua do Cavaleiro. Deitar abaixo casas em zona histórica com máquinas? Pareceu-me que da rua Nova estaria um moço novo acompanhado por um cão e vigiava os trabalhos de bem longe. Estaria esse rapaz a efectuar o acompanhemento arqueológico? Se sim, a 100 metros da acção? Ou estaria a fazer figura de corpo presente?
Já se sabe que não se pode ser jardim antigo em Castelo Branco. As superfícies do terreno cobertas com lajetas de granito são mais fáceis de manter, e até se pode dispensar algum jardineiro.
Depois da total descaracterização do Parque da Cidade, da destruição do jardim da Sé, da destruição deste, já estou a temer pelo Miradouro de S. Gens e pelo castelo.