Até à algum tempo atráz, o tema dos fundamentalismos religiosos eram para mim um motivo de só menos importância. Possivelmente e só posteriormente ao 11 de Setembro eu e o mundo começamos a olhar com outros olhos este fenómeno.
A nível dos fundamentalistas cristãos, até hà pouco tempo apenas os chamaria de beatos ou beatas, quase sempre falsos. São em geral gente que está sempre na igreja, por estar e não por convicção. Geralmente nunca leu uma página da Bíblia e pensa que todo o arrosoado de leis canónicas está lá. Pensam que foi Jesus que disse que não se pode comer carne à sexta-feira ou que se deve pagar a congra ou ir imperetrivelmente à missa no domingo. São por assim dizer fundamentalistas salazarentos e ignorantes. São adeptos confessos do criacionismo, aliás nunca ouviram falar de Darwin, só de Adão e Eva nos bancos da catequese. São violentos e vingativos e têm sempre razão. Ao fim ao cabo dá vontade de perguntar o que anda essa gente a fazer sempre dentro da Igreja. Estão por estar, estão para controlar quem lá vai, o que leva vestido, se canta ou reza. Quando saiem estão sempre a idealizar tácticas para lixar o parceiro. Estes são os cristãos modelo que por cá temos. Não sabem nada, não percebem a mensagem de Cristo, são o resultado de séculos de Inquisição e de ditadura cultural, religiosa e cívica. Não gostam de discutir nada, nem precisam porque já têm a sua razão e essa é inquestionável.
Enfim são estes os católicos que por cá temos, não tão violentos como os muçulmanos, mas o lume está em banho-maria, à espera de um maluco qualquer que o incendeie.