Situada a alguns quilómetros para norte de Proença-a-Velha, a zona da Senhora da Granja constitui um dos mais importantes pólos arqueológicos do concelho de Idanha-a-Nova. O ponto central é a capela de orago à Senhora da Granja, edifício construído, segundo a tradição pelos Templários. Ainda hoje se notam bem alicerces em volta da ermida, mais exactamente na sua face norte, o que vem dar razão a quem defende uma fundação anterior ao que hoje se vê e que é nitidamente uma construção do século XVI. A porta lateral é de boa talha de bisel chanfrado interrompido por semi-esferas. O portal principal é também ele chanfrado. Metidos nas paredes existem aras e mós romanas, o que nos faz desconfiar estar-mos perante um local onde se pratica culto religioso desde a época romana até hoje. O aparecimento numas construções ao lado da capela em 1978 de uma ara romana dedicada a Júpiter só vem reforçar a nossa desconfiança. Nos anos 80 Rogério Carvalho efectuou escavações nas redondezas mas os resultados nunca foram divulgados até hoje.
Em volta da ermida ainda são visiveis alguns túmulos-arca atestando a medievalidade do local.
Mais longe, não muito, há vestigios de um poço possivelmente de origem romana, assim como caleiras para o transporte da àgua. São bem visíveis igualmente restos de vestígios romanos como tégulas, algumas com a marca LVNI, que aparecem por várias vezes, e outros materiais comuns. Há também a notícia do aparecimento de moedas romanas e eu próprio, em 1984, vi na Aldeia de Santa Margarida numa casa particular de uns pequenos recipientes de ouro que se encaixam uns nos outros, mas de época nebulosa.
Em volta da ermida ainda são visiveis alguns túmulos-arca atestando a medievalidade do local.
Mais longe, não muito, há vestigios de um poço possivelmente de origem romana, assim como caleiras para o transporte da àgua. São bem visíveis igualmente restos de vestígios romanos como tégulas, algumas com a marca LVNI, que aparecem por várias vezes, e outros materiais comuns. Há também a notícia do aparecimento de moedas romanas e eu próprio, em 1984, vi na Aldeia de Santa Margarida numa casa particular de uns pequenos recipientes de ouro que se encaixam uns nos outros, mas de época nebulosa.